Na noite da última quarta-feira (11), o Vila Nova deu início à sua caminhada na edição de 2023 do Campeonato Goiano. Jogando em casa, o time colorado, agora comandado pelo técnico Claudinei Oliveira, venceu o clássico contra o Goiânia pelo placar de 3 a 0. Marlone, Lourenço e Neto Pessoa fizeram os gols que garantiram os três pontos ao Tigre.

Após o término da partida, o comandante vilanovense aprovou a atuação de seus jogadores. De acordo com Claudinei Oliveira, os atletas tiveram um bom entendimento de seu modelo de jogo, que é bem diferente do anterior, praticado por Allan Aal, último treinador da equipe.

“Eu acho que o entendimento (do modelo de jogo) foi muito bom. Eles (jogadores) compraram a ideia. O Vila Nova vinha jogando de uma outra maneira (com o técnico Allan Aal). Mas não tem jeito certo ou errado no futebol. Você pode ganhar de todos os jeitos. Eles vinham jogando de uma maneira que, às vezes, é mais confortável, por conta do posicionamento mais reativo, esperando um pouco mais o adversário. Mas eu propus uma coisa diferente, falando que, às vezes, os dois zagueiros estariam no campo do adversário, pressionando a saída de bola. E, a partir do momento que não der certo, trocaríamos. Mas, no primeiro momento, eles fizeram bem o que eu esperava. Nós competimos o tempo todo. Estou muito satisfeito pelo que eles fizeram”, disse Claudinei Oliveira.

Além disso, Claudinei afirmou que, a partir de agora, o foco do Colorado é no confronto contra o Anápolis, no sábado (14), abrindo a segunda rodada do Goianão. Na visão do técnico, se o condicionamento físico dos jogadores melhorar mais, a tendência é ver uma compactação melhor e transições mais rápidas.

“A partir de agora, vamos pensar, exclusivamente, no jogo contra o Anápolis. Eu acho que muitas das coisas que vamos melhorar vão depender da parte física. A compactação sai um pouco melhor, as transições ficam mais rápidas. Estamos com o time bem ajustadinho. Mas isso passa pela questão física. Quando você não está tão bem fisicamente, a tendência é você dar um passo para trás e não se expôr tanto, para não sofrer com a bola nas costas. Mas, quando melhorarmos fisicamente, o entendimento tático vai vir junto, de uma forma natural”, finalizou Claudinei Oliveira.