Laudo pericial de DNA confirma que ossadas encontradas são de Thaís Lara
Assassino confesso disse que ateou fogo no corpo da menina antes de jogar na cisterna
A ossada que estava enterrada em cisterna na residência de Reidimar da Silva, de 31 anos, é de Thaís Lara. A confirmação foi por meio da Polícia Civil nesta quinta-feira (19/1). A adolescente, que na época tinha 13 anos, estava desaparecida desde 2019.
O ajudante de pedreiro, Reidimar, confessou o crime quando já estava preso pela morte de Luana Marcelo. Ele disse que ateou fogo no corpo de Thaís antes de jogar dentro da cisterna. O desaparecimento de Thaís voltou a ser investigado após as semelhanças com o caso de Luana.
A delegada, Ana Paula Machado que também é titular do Grupo de Investigação de Desaparecidos afirmou em coletiva que Reidimar narrou o crime e que Thaís tinha o costume de passear com o filho do autor, de 5 anos. No dia do desaparecimento dela, o menino não estava e Thaís aproveitou para fazer uma pergunta a ele que o deixou bastante irritado.
“Ela perguntou se era verdade o que o pessoal falava no bairro, se ele era estuprador. O autor disse que ficou com muita raiva dessa pergunta dela e partiu para cima dela cometendo o crime bárbaro que ele cometeu, inclusive por asfixia”, afirma a delegada.
Reidimar disse que nesse dia tinha usado droga o dia todo e estava sob efeito de crack. Ele não confessa se houve algum tipo de crime sexual e por conta do tempo, por não ter as partes moles do corpo não vai ser possível ter essa comprovação.
“Inicialmente ele negava ter relação com o desaparecimento da Thaís, mas a Polícia Civil já via alguns elementos que apontavam para a possibilidade de autoria ser dele. Mas Reidimar ao perceber que realmente a investigação estava caminhando nesse sentido resolveu confessar detalhadamente como o crime ocorreu e apontou para a polícia civil onde estava escondido o corpo”, afirma a delegada.
O diretor da Polícia Penal, Josimar Pires explica que o ajudante de pedreiro confessou os crimes primeiro para a polícia penal, que fez o levantamento inicial do possível local de onde teria escondido o corpo. O diretor afirma que tanto durante a confissão como na identificação do local , Reidimar não demonstrou nenhum remorso.
O superintendente da polícia técnico cientifica, Marcos Eriberto destacou que o corpo já estava esqueletizado e que a função dos peritos foi colocar a ossada em ordem a fim de descobrir possíveis sinais de fraturas, sinais de armas e outros objetos.
“Tinha essa secção nos ossos dos membros inferiores e superiores como braços e pernas. Isso pode se concluir que o agressor cortou o corpo para poder esconder”, esclarece.
Relembre o caso
O auxiliar de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, acusado de matar Luana Marcelo, no ano passado, confessou que também matou a adolescente Thaís Lara, de 13 anos, que desapareceu há três anos, em Goiânia. Um corpo foi encontrado na casa do suspeito. A Polícia Civil, agora, faz perícia para confirmar se o corpo é ou não de Thaís.
A Polícia Civil juntamente com a Polícia Científica localizaram os restos mortais na manhã desta quarta-feira (11), após Reidimar pedir uma Bíblia à um agente da Polícia Penal de Goiás e confessar o crime. Na confissão, ele teria dito que não estuprou a adolescente e que a matou por enforcamento.
Thaís Lara, desapareceu em agosto de 2019, após ir a uma feira. A jovem morava no setor Madre Germana II, mesmo bairro de Luana Marcelo, que foi encontrada morta em novembro de 2021.
O auxiliar de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, acusado de matar Luana Marcelo, no ano passado, confessou que também matou a adolescente Thaís Lara, de 13 anos, que desapareceu há três anos, em Goiânia. Um corpo foi encontrado na casa do suspeito. A Polícia Civil, agora, faz perícia para confirmar se o corpo é ou não de Thaís.
A Polícia Civil juntamente com a Polícia Científica localizaram os restos mortais na manhã desta quarta-feira (11), após Reidimar pedir uma Bíblia à um agente da Polícia Penal de Goiás e confessar o crime. Na confissão, ele teria dito que não estuprou a adolescente e que a matou por enforcamento.
Thaís Lara, desapareceu em agosto de 2019, após ir a uma feira. A jovem morava no setor Madre Germana II, mesmo bairro de Luana Marcelo, que foi encontrada morta em novembro de 2021.
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