O ex-ministro de Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, disse à Polícia Federal (PF) que não entregou o celular pessoal, pois o perdeu nos Estados Unidos, onde passava férias durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro. Ele prestou depoimento na quinta-feira (2).

Segundo ele, quando teve a prisão decretada, “passou a ser procurado por uma infinidade de pessoas, ocasião em que resolveu desligar o celular”. Desde então não encontrou mais o aparelho.

Apesar disso, o ex-ministro disse que poderia fornecer as senhas da “nuvem” para a PF. Ainda no depoimento, ele afirmou que a “minuto do golpe” pode ter ir parado em uma estante quando a empregada foi arrumar a casa. “Não é por ter sido encontrado na estante que teria importância”, afirmou.

Ele disse, também, que não levou ao conhecimento de Bolsonaro (PL) a existência da minuta. Também reforçou que não repassou o documento a ninguém.

Torres foi preso no último dia 14 após os atos terroristas que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro.

Confira o depoimento de Torres na íntegra: