CPI volta a se reunir depois do Carnaval
O deputado Humberto Aidar (PT), indicado para presidir a CPI do Transporte Intermunicipal, diz que as datas das oitivas serão definidas após o Carnaval. Ele já tomou conhecimento da decisão do desembargador Francisco Vildon, do Tribunal de Justiça de Goiás, autorizando a volta dos trabalhos da Comissão. O presidente da Agência Goiana de Regulação, Controle […]
O deputado Humberto Aidar (PT), indicado para presidir a CPI do Transporte Intermunicipal, diz que as datas das oitivas serão definidas após o Carnaval. Ele já tomou conhecimento da decisão do desembargador Francisco Vildon, do Tribunal de Justiça de Goiás, autorizando a volta dos trabalhos da Comissão.
O presidente da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), Ridoval Darci Chiareloto, será o primeiro a depor, já que antes da suspensão da Comissão ele já havia aceitado o convite. Em um segundo momento os donos das empresas responsáveis pelo transporte intermunicipal de passageiros em Goiás que devem vir à Casa. “Queremos que as planilhas sejam apresentadas para que possamos entender como essas empresas operam. Temos como objetivo desmistificar que elas levam prejuízo como alegam, até porque não faria sentido, após décadas, elas continuarem insistindo em permanecer controlando as linhas se estivessem realmente perdendo dinheiro”, explica Aidar.
O foco da Comissão Parlamentar de Inquérito continuará sendo o mesmo: lutar pela realização de licitações e melhorar a qualidade do serviço prestado. As licitações deveriam ser feitas porque, além de serem exigidas pela Lei Federal nº 8.666/93, gerariam aos cofres do Estado uma arrecadação de cerca de 2 bilhões de reais com o leilão das linhas, de acordo com o deputado. A melhora da qualidade do serviço seria uma consequência, já que juntamente com a licitação viriam as exigências, como compra de novos ônibus, climatização, higienização adequada, proibição de transportar passageiros em pé, entre outras. Apesar de estar contente com a reabertura da CPI, Aidar ainda vai tentar derrubar na Justiça a Lei nº 18.673, aprovada na Assembleia Legislativa.