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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Cidades

SES treina clínicos para desafogar HMI

A Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES) vai oferecer 280 vagas para o Curso de Capacitação em Cuidados Pediátricos. O objetivo é ampliar o número de profissionais para atendimento de crianças nas unidades básicas, evitando que as mães recorram ao Hospital Materno Infantil (HMI), unidade de referência que tem recebido grande demanda de […]

Postado em 18 de fevereiro de 2016 por Redação

A Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES) vai oferecer 280 vagas para o Curso de Capacitação em Cuidados Pediátricos. O objetivo é ampliar o número de profissionais para atendimento de crianças nas unidades básicas, evitando que as mães recorram ao Hospital Materno Infantil (HMI), unidade de referência que tem recebido grande demanda de casos menos graves. A intenção é que, após o curso, os médicos sejam capazes de resolver casos menos complexos como gripe, diarreia e infecção urinária.

Poderão se inscrever médicos de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Senador Canedo que atuem em centros de saúde e no programa Estratégia de Saúde da Família. A duração da formação é de 16 horas e serão formadas sete turmas. Os encontros serão realizados às sextas-feiras e aos sábados. A previsão é que o curso aconteça no período de 1º de abril a 20 de maio desse ano. Como a ação é resultado de um convênio entre: Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Sociedade Goiana de Pediatria (SGP) e Universidade Federal de Goiás (UFG).

Os temas foram escolhidos de acordo com as principais demandas que chegam à zona verde do HMI. Os professores serão médicos da unidade, pediatras indicados da SGP e profissionais de saúde da UFG. Em breve a SES deve anunciar, no site da instituição, a abertura das inscrições. O conteúdo prevê temas como rede cegonha, imunização, avaliação do recém-nascido, desenvolvimento neuropsicomotor, aleitamento materno e alimentação no primeiro ano de vida, entre outros.

Provisório

“A SES entende que a capacitação desses clínicos tem que ser feita numa alternativa à escassez do pediatra, até que formem os médicos que estão fazendo Residência em Saúde da Família, porque eles estarão capacitados para atender essa demanda”, explica a superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, Irani Ribeiro de Moura.

Na capital, no final de janeiro existiam 140 profissionais pediatras e mais 563 médicos plantonistas “aptos para atender pacientes em qualquer faixa etária” em situação de urgência ou emergência, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A SMS está elegendo unidades de atendimento preferencial em pediatria como o Cais de Campinas para minimizar a falta desses especialistas nas unidades básicas. Ainda de acordo com a pasta, sobram consultas ambulatoriais na pediatria. (Deivid Souza) 

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