Uma erosão no trecho que
liga a Rua 508 à Avenida Euclides da Cunha vem tirando o sono dos moradores do
bairro Jardim Mont Serrat em Aparecida de Goiânia. Segundo o Porteiro, Sérgio
Antônio Garcia, 45, que mora há 10 anos no setor, o buraco na rua abriu em
2008.

Ele disse que na época o local
foi arrumado, mas voltou a ceder com a chuva. “A primeira vez que eles
(prefeitura) tamparam, colocaram entulhos, pedras, resto de lixo, plásticos e
etc. Foi um trabalho muito mal feito, da pior qualidade’’, relembra.

O Vigilante, Eduardo
Fernandes, 30, relatou que e o buraco se expandiu com uma chuva em 2014, e que
ele quase caiu no momento do rompimento. ’’No dia o buraco se abriu de uma vez,
mas já tinha um inicio de erosão’’, diz.

O Analista de Sistemas,
Judson Almeida, 30, que vive na localidade há 12 anos, conta que não teve
oficialmente nenhuma posição da prefeitura, somente uma visita da Defesa Civil
para a medição e avaliação de risco do local.

Os dois relatam que a erosão
começou gradativamente, e que foram feitas ligações para a prefeitura a fim de
resolver o problema, mas sem sucesso. “Na esquina existia um muro, só que aí, a
galeria fluvial estourou tombando-o. Nesse período a prefeitura foi comunicada’,’
explica Judson.

Em nota, a assessoria da
Secretária de Infraestrutura informou que realiza estudo topográfico para a
finalização do projeto de contenção da erosão. Assim que concluir, a prefeitura
irá em busca de recursos junto ao Ministério das Cidades, pois o valor estimado
é de em torno de R$ 1 milhão e a a administração alega não ter recursos.

Segurança

Os moradores se sentem
inseguros e tem medo que o enorme buraco tome conta do pátio de vizinhos mais
próximos. O local se tornou ponto para usuários de drogas e um lugar favorável
ladrões se esconderem.

Sérgio Antônio conta que a
erosão limita o acesso ao Terminal do Cruzeiro, fazendo os motoristas  optarem por um lugar mais longe. “A população
espera que o buraco seja tampado e que a rua seja reaberta”. Mas o porteiro não
vê muitas esperanças para o problema. “Se o Estado não resolve o problema da
dengue, imagina um buraco como esse?!”, questiona.