Corredor da T-7 fica pronto em outubro
As obras do corredor de ônibus da T-7 têm tirado o sossego da população que circula no local. O projeto que era pra ter término em fevereiro, ainda não foi finalizado, trazendo transtornos aos comerciantes da Avenida dos Alpes, no Setor União. O comerciante, Marcos Bras Passos, 46, explica que a Companhia Metropolitana de […]
As obras do corredor de ônibus da T-7 têm tirado o sossego da população que circula no local. O projeto que era pra ter término em fevereiro, ainda não foi finalizado, trazendo transtornos aos comerciantes da Avenida dos Alpes, no Setor União.
O comerciante, Marcos Bras Passos, 46, explica que a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) proibiu o estacionamento na avenida, porém foi contra a determinação. “Os comerciantes iriam falir, o cliente já tem não muito espaço para estacionar, se tirar o espaço, não teremos cliente”, pondera o dono de loja de sapatos femininos.
Passos ainda que a obra é mal planejada e os idosos e cadeirantes também sofrem, pois há desnível na calçada. Ele explica que um trecho chega a ter 70 centímetro em relação de um ao outro” A travessia fica mais trabalhosa”, conta.
Para Alberto Marco da Silva, 59, dono de um bar, que também fica na Av. Alpes, as vendas caíram para 30%. “As obras atrapalham em tudo, no momento a sujeira é o que mais incomoda. O cliente não quer chegar ao bar sujo, isso faz com que se afaste” desabafa.Silva relatou que as autoridades responsáveis não tomaram nenhuma posição em relação ao término.
O borracheiro Mauro Carvalho, 52, conta que a obra é inútil. “Ninguém vai andar nessa pista, ela é muito estreita e pode fazer o ciclista cair no meio da avenida provocando um acidente’’, alerta.
O Diretor Técnico da CMTC, Sálvio Afonso, 60, relata que o motivo que fez com que as obras se atrasassem foi em relação à galeria pluvial. O término foi calculado em dois meses, mas por ser complexa acabou levando cinco.
Outro motivo apresentado foi o repasse atrasado dos recursos provenientes do governo municipal, para a empreiteira, sendo obrigado a reduzir o ritmo do corredor.
Financiamento
Como resolução o diretor informa que o prefeito Paulo Garcia fez um financiamento com a Caixa Econômica Federal para terminar o corredor.
O projeto tem extensão de 10,4 Km, desde a Av. Gercina Borges Teixeira no Centro até a Avenida dos Alpes, no Setor União. A previsão para o fim ficou para outubro deste ano decidido pela Construtora Jofege.