Servidores pedem devolução de auxílio
Servidores da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 18ª Região de Goiás enviaram uma carta para o Colégio de Procuradores solicitando a devolução do auxílio-moradia de valor R$ 4 377,73, que esses recebem mensalmente. A alegação é devido a grave crise econômica atual. O presidente do Sindicato de Servidores do Ministério Público da União (MPU), […]
Servidores da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 18ª Região de Goiás enviaram uma carta para o Colégio de Procuradores solicitando a devolução do auxílio-moradia de valor R$ 4 377,73, que esses recebem mensalmente. A alegação é devido a grave crise econômica atual.
O presidente do Sindicato de Servidores do Ministério Público da União (MPU), Gilmar Barros Costa, explica que os motivos que levaram a essa solicitação da restituição do valor foi em razão às demissões de funcionários, e devolução de contratados para empresas terceirizadas pelo MPU e Ministério Público Federal (MPF), especificadamente os da limpeza. “Falta bom senso da parte dos procuradores, isso prejudica as atividades do órgão. No MPF 15 , os terceirizados já foram dispensados. No PRT, por exemplo, 13 funcionários terceirizados serão liberados’’, explica o presidente.
A nova medida provisória de nº 711/2016 aprovada, abre o crédito suplementar e determina que o valor de custeio seja para o auxílio. Com isso, para diminuir gastos, o horário de funcionamento da instituição foi reduzido. O atendimento externo para o Ministério Público Trabalhista (MPT), que era das 8h às 18h, foi para 8h às 16h. O Interno que funcionava das 7h às 19h passou para 7h30 às 16h30 e o atendimento ao público que antes era 8h às 18h foi mudado para 8h às 16h. “Foi mudada toda a rotina dos servidores. Até o atendimento ao público foi prejudicado. Isso vai afetar a população e o objetivo do órgão’’, analisa Gilmar
Medidas como economizar energia, água e combustível foram tomadas para arrecadar mais dinheiro para o auxílio-moradia. Vigilantes foram dispensados para minimizar os custos e limpeza e desligamento de elevadores também foram inclusos na nova medida.
Custos
No Brasil, todo o valor gasto para o auxílio é de mais R$ 52 milhões. No Estado de Goiás, juntando o MPT e o MPF, o valor vai para mais de R$ 175 mil
Gilmar explica que valores desta grandeza poderiam ser economizados e usados para melhorias em Goiás e no próprio MPU. “O valor evitaria as demissões de vários trabalhadores terceirizados, ajudaria na reposição da inflação e até supriria carências da segurança pública.”, enfatiza. Ele diz que o valor é suficiente para pagar aos servidores, se considerar o índice de 13,23%, ganhodos judicialmente em uma decisão de 1º estância judicial.