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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Hugol

Cirurgias ortopédicas chegam a 39%

As cirurgias ortopédicas e traumatológicas representam 39% dos 9.188 procedimentos cirúrgicos realizados pelo Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira – Hugol, em Goiânia, em seus nove primeiros meses de funcionamento. A maioria é vítima de acidentes de trânsito. O Hugol dispõe de 60 leitos de enfermaria dedicados diretamente ao atendimento em ortopedia/traumatologia, além […]

Postado em 20 de abril de 2016 por Sheyla Sousa
Cirurgias ortopédicas chegam a 39%

As cirurgias ortopédicas e traumatológicas representam 39% dos 9.188 procedimentos cirúrgicos realizados pelo Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira – Hugol, em Goiânia, em seus nove primeiros meses de funcionamento. A maioria é vítima de acidentes de trânsito. O Hugol dispõe de 60 leitos de enfermaria dedicados diretamente ao atendimento em ortopedia/traumatologia, além dos 29 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto que dão suporte aos pacientes mais graves.

Alessandra Alves de Jesus é uma das pacientes do Hugol, depois de um acidente de trânsito em 29 de fevereiro. “Eu estava indo trabalhar, por volta de 7h20 da manhã. Eu caí em um buraco e, naquele momento, eu capotei. Foi quando veio um micro-ônibus que passou por cima das minhas pernas – só que eu não vi, só escutei o barulho”, relata.

A estoquista sobreviveu, porém com uma sequela: parte de uma das pernas teve de ser amputada, mas, mesmo assim, Alessandra demonstra autoestima elevada. Ela afirma que “os dias que eu passei aqui foram bons demais pois, graças a Deus, estou com a minha vida de volta e a cada dia tenho uma expectativa diferente. A recuperação está sendo muito boa. Todos me trataram muito bem”.

Multidisciplinar

Essa recuperação holística, biopsicossocial, advém dos esforços da equipe multidisciplinar da unidade. “Estou fazendo fisioterapia desde a amputação e está sendo muito bom pra mim. Hoje eu já consigo sentar na beira da cama, consigo movimentar minhas pernas; meu pé estava um pouco torto, agora já consigo levantar ele”, conta a paciente. Alessandra teve alta no dia 11 de abril, após 43 dias internada, e ao ser questionada sobre suas expectativas, ela foi enfática ao dizer: “Eu quero ter a minha vida de volta, normal, do lado de fora. Eu sempre gostei de trabalhar e quero continuar trabalhando”.

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