Governo chamará concursados
A polêmica dos concursados da Universidade Estadual de Goiás (UEG), aprovados no ano passado e que ainda não foram chamados, parece estar próxima do fim. O governador Marconi Perillo autorizou para os próximos dias a nomeação do primeiro grupo de aprovados no concurso público da instituição. Os primeiros a serem chamados serão dos Campus das […]
A polêmica dos concursados da Universidade Estadual de Goiás (UEG), aprovados no ano passado e que ainda não foram chamados, parece estar próxima do fim. O governador Marconi Perillo autorizou para os próximos dias a nomeação do primeiro grupo de aprovados no concurso público da instituição. Os primeiros a serem chamados serão dos Campus das cidades do interior do Estado.
A convocação será parcelada, mas não foi divulgado ainda o cronograma. Serão nomeados, inicialmente cem concursados, 57 analistas de gestão administrativa e 43 assistentes de gestão administrativa. O expediente será enviado pela Secretaria de Gestão e Planejamento à Secretaria de Casa Civil, para preparação do decreto de nomeação e publicação no Diário Oficial.
A nomeação dos concursados, no total de 500 vagas oferecidas para os cargos técnico-administrativos da UEG, deve se dar em cinco etapas, de forma a escalonar a nomeação dos aprovados dentro do número de vagas, diminuindo assim os impactos operacionais da substituição de pessoal.
A reitoria da Universidade divulgou, por meio de ofício, que os primeiros aprovados substituirão o mesmo quantitativo de temporários com contratos rescindidos ou a rescindir a partir da edição do Decreto nº 8.320, de 12 de fevereiro de 2015.
Mas integrantes da comissão dos aprovados denunciam que essa substituição de pessoal terceirizado não vai ocorrer na prática. “Sabemos por meio de fontes de dentro da Universidade que o governo não vai demitir os contratos temporários no momento”, disse Lauro André Dias dos Santos, da comissão dos aprovados.
A notícia dos primeiros chamamentos dos aprovados veio depois que fontes internas da UEG ameaçavam entrar em greve caso essa substituição dos contratos terceirizados por concursados não ocorresse de imediato. “Inclusive, em 2013, antes da realização do concurso, o Ministério da Educação (MEC) ameaçou ‘segurar’ os diplomas dos universitários formados naquele ano caso a instituição não realizasse concursos”, disse Lauro.
Conforme publicou o jornal O Hoje na edição do dia 19 desse mês, o concurso recebeu 21.523 mil inscrições para 500 vagas, distribuídas entre as 39 cidades das unidades universitárias e Administração Central da UEG, sendo 247 para o cargo de analista de gestão administrativa, nível superior, e 253 para o cargo de assistente de gestão administrativa, nível médio. Na época, os aprovados cobravam a convocação com receio do término do prazo do concurso. (Rhudy Crysthian)