Felipe Bonfim

O meia Léo Lima pode fazer a sua reestreia com a camisa do Goiás amanhã, contra o Londrina, em Itumbiara – por confronto entre torcedores, o alviverde mandará esta e a próxima partida, contra o Brasil de Pelotas, no interior do Estado. O técnico Enderson Moreira, que pode promover até outras quatro mudanças na equipe em relação à que bateu o Tupi-MG, fora de casa, garante que a opção pelo jogador de 34 anos na formação titular não é antecipada.

Na segunda-feira, o treinador perdeu o meia Daniel Carvalho, que sentiu, pela terceira vez, lesão na parte anterior da coxa, e fica fora de ação por período de um mês. Ontem, quem não participou das atividades no CT Edmo Pinheiro e ficou no departamento médico foi o garoto Léo Sena.

Apesar das duas baixas, Enderson assegura que a reestreia de Léo Lima está dentro daquilo que a comissão técnica imagina para o jogador. O treinador ressalta, no entanto, que o nome de Léo ainda não foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ele precisa ser regularizado até às 19 horas de hoje para ter condições de jogo.

“Não há antecipação. Havia a possibilidade dele estrear na sexta-feira. É algo que não podemos nem confirmar ainda, pois o atleta não foi regularizado. O treinamento foi mais para que ele pudesse se ambientar com os companheiros. Caso o Daniel estivesse em condições, o Léo Lima seria uma opção para o decorrer do jogo, mas nada foi antecipado”, disse.

Se não pode contar com Daniel Carvalho e Léo Sena, Enderson Moreira comemora os retornos do goleiro Renan, do volante David e do atacante Cassiano, liberados pelo DM. Dessa forma, Ivan, William, Wagner e Murilo, respectivamente, voltam a figurar no banco de reservas. 

Durante os trabalhos, o comandante esmeraldino promoveu a entrada de Cléo no lugar de Raphael Lucas no ataque.

Dessa forma, o alviverde pode entrar em campo no Estádio JK com Renan; Sueliton, Anderson Salles, David Duarte e Jefferson; David, Wendel, Cassiano, Léo Lima e Patrick; Raphael Lucas (Cléo).

As frequentes mudanças impediram Enderson de repetir a escalação do time entre uma rodada e outra durante toda a temporada. Os problemas, no entanto, podem ter suas vantagens, de acordo com o treinador.

“Tem pontos positivos e negativos. Positivo é que damos rotatividade ao elenco. Vamos encaminhar para uma formação que já tenho na minha cabeça, mas que vai depender de quando os atletas estiverem à disposição. Negativo é que falta entrosamento, mas quando algum jogador entra, não sente tanta diferença, sabe como funciona”, afirmou.