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sábado, 23 de novembro de 2024
Crescimento

Indústria goiana cresce 0,8% em abril, diz IBGE

Estado foi um dos quatro com resultado positivo, dentre os 14 pesquisados

Postado em 9 de junho de 2016 por Sheyla Sousa
Indústria goiana cresce 0
Estado foi um dos quatro com resultado positivo

O estado de Goiás foi um dos quatro, entre 14 pesquisados, que apresentou resultado positivo na produção industrial de março para abril, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional de abril – revelaram que a produção do setor no estado cresceu 0,8%. O resultado nacional foi de 0,1%.

Segundo o IBGE, o comportamento positivo observado na produção industrial nacional, na passagem de março para abril de 2016, na série com ajuste sazonal, foi acompanhado por outros quatro dos 14 locais pesquisados, com destaque para o avanço mais intenso de Pernambuco (10,2%), segunda taxa positiva consecutiva e acumulando no período expansão de 13,1%.

Também fecharam com resultados positivos em suas industrias São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,4%) e Rio de Janeiro (0,7%), todos com crescimento acima da média nacional de 0,1%, entre março e abril.

Já entre os locais com queda na produção, os principais destaques são o Amazonas, cuja queda chegou a 13,5%, o resultado negativo mais acentuado no mês e eliminando parte do crescimento de 21,8% verificado no mês anterior.

As demais taxas negativas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,5%), Santa Catarina (-2,2%), Ceará (-2,1%), Espírito Santo (-1,4%), Região Nordeste (-1,3%), Pará (-0,5%) e Paraná (-0,5%).

2015

A queda de 7,2% na produção industrial brasileira em abril deste ano, em comparação a igual mês do ano passado, é generalizada e reflete retração na produção do parque fabril em treze dos 15 pontos pesquisados pelo IBGE.

Os desempenhos negativos da indústria foram encabeçados em abril pelo Espírito Santo, a queda mais intensa na comparação com o mesmo mês do ano passado, com retração de 21,9%; seguido do Amazonas (-21,3%).

No caso do Espírito Santo, o desempenho negativo foi pressionado, em grande parte, pela queda na fabricação dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados); enquanto que no Amazonas a retração foi determinada por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo, telefones celulares e receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e relógios de pulso, entre outros.

Também apresentaram quedas mais acentuadas do que a média nacional de 7,2%, o Rio de Janeiro (-9,5%), Pernambuco (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,5%) e Paraná (-7,5%). Completam o quadro de retrações na indústria no mês, embora com quedas abaixo da média global, Santa Catarina (-5,9%), Goiás (-5,5%), Minas Gerais (-4,1%), Região Nordeste (-2,7%), São Paulo (-2,6%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,6%).

As duas únicas regiões com expansão em suas atividades industriais foram o Pará (8,2%), impulsionado pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro bruto); e Mato Grosso, cuja expansão de 2% decorreu, principalmente, de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas).

 Estados têm resultado negativo no ano

A queda de 10,5% na produção industrial no resultado acumulado no ano (janeiro-abril), frente a igual período do ano anterior, reflete resultados negativos também generalizados, atingindo 12 dos 12 locais pesquisados.

Destes, quatro recuaram com intensidade superior à média nacional: Espírito Santo (-22,3%), Pernambuco (-22,1%), Amazonas (-21,7%) e São Paulo (-11%). Com quedas expressivas, embora inferiores à média nacional, figuram Minas Gerais (-10,1%), Rio de Janeiro (-9,9%), Goiás (-8,4%), Paraná (-8,4%), Santa Catarina (-8,0%), Rio Grande do Sul (-6,9%), Ceará (-6,7%) e Região Nordeste (-4%).

Nesses locais, segundo o IBGE, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial os voltados para equipamentos de transportes); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas).

Destaques

Na outra ponta, entre as três regiões com desempenhos positivos, estão Pará (10,1%), Mato Grosso (5,3%) e Bahia (2,4%). No Pará, o resultado positivo foi puxado pelo comportamento positivo das indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto); em Mato Grosso, pelos produtos alimentícios; e na Bahia por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis). (Da redação, com Agência Brasil)

  

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