O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

domingo, 24 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
S.O.S. UTI

Dono de UTI preso por fraudes já havia sido indiciado em 2009

O médico Rafael Haddad, preso ontem na Operação ‘S.O.S. SAMU’, já havia sido indiciado por integrar quadrilha que fraudava UTIs no HUGO em 2009

Postado em 22 de junho de 2016 por Redação
Dono de UTI preso por fraudes já havia sido indiciado em 2009
O médico Rafael Haddad

Jéssica Chiareli

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou ontem (21) a Operação S.O.S. SAMU, que investiga fraudes no encaminhamento de pacientes para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). 

Foram expedidos 24 mandados de prisão temporária e 43 mandados de busca e apreensão. De acordo com o MP-GO, 21 pessoas já foram presas, entre elas o médico Rafael Haddad, proprietário da UTI Centro Vida.

Haddad já havia sido indiciado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), em 2009, por fraudar encaminhamentos para UTI no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). 

À época, dois médicos, duas enfermeiras, uma auxiliar administrativa, uma psicóloga e 14 funcionários do Hugo responderam por envolvimento nos crimes. Os servidores da unidade recebiam dinheiro para indicar pacientes com planos de saúde às UTIs particulares. Mesmo esquema desmontado pelo MP nesta semana. 

Relembre

Na Operação deflagrada ontem (21), o MP-GO desmontou um esquema de pagamento de propina a alguns funcionários do  Samu, como condutores socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos. 

Os funcionários direcionavam pacientes do Atendimento de Urgência que possuíssem planos de saúde a UTIs particulares, fraudando a  regulação do acesso aos leitos de UTI, assim como ocorria no HUGO em 2009.

O pagamento era realizado por médicos e por responsáveis e proprietários de UTIs.

Os pacientes eram levados às UTIs até mesmo sem necessidade. Para simular a gravidade do estado de saúde deles, os profissionais diminuíam a consciência do paciente com medicamentos de efeito sedativo. 

Os envolvidos são suspeitos da prática de crimes de associação criminosa, de corrupção ativa e de corrupção passiva.  

Foto: reprodução

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também