Batalha pela liderança
No futebol feminino, Brasil e Suécia se enfrentam em confronto que deve garantir primeira vaga nas quartas
Vale liderança e classificação. Os três pontos disputados neste sábado (06) por Brasil e Suécia, às 22 horas, no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro, em duelo válido pela 2ª rodada da primeira fase dos Jogos Olímpicos, têm um peso grande para o futuro da competição. Como as duas equipes venceram na estreia, um triunfo hoje significa assumir a primeira colocação do Grupo E, além de garantir vaga nas quartas de final do torneio.
As brasileiras deixaram ótima impressão ao bater a China, por 3 a 0, na quinta-feira. A goleada obviamente foi comemorada pelo técnico Vadão, mas também o deixa preocupado com relação à sequência dos Jogos. De acordo com ele, é preciso ter o cuidado para que o grupo não entre em uma zona de conforto e comprometa as próximas atuações. Para evitar isso, o treinador teve longa conversa com as atletas na última atividade antes da partida.
“Nós tínhamos preocupação grande em relação à estreia e, de repente, fizemos um bom jogo e vencemos. A gente percebeu que houve uma euforia externa. A conversa foi só para deixar bem com os pés no chão. A repercussão foi boa, mas temos que entender que conseguimos essa vitória pela aplicação. Mas não podemos entrar em zona de conforto”, disse.
Vadão revelou ter apenas uma dúvida quanto à escalação do time para este confronto. Andressinha, que saiu do banco de reservas no triunfo sobre as chinesas, e participou de dois dos três gols marcados pela equipe, pode ganhar a vaga de Thaisa entre as titulares.
“A Andressinha me deixa em dúvida desde que ela veio para cá. Ela sempre dá dor de cabeça boa. Thaisa vem sendo titular há dois anos comigo e recentemente voltou de lesão. Tem toda minha confiança. Andressinha entrou muito bem. Não tem nada definido, mas Thaisa continua tendo minha confiança”, explicou.
Respeito
Técnica da Suécia, Pia Sundhage não planeja montar um plano de jogo baseado em marcação individual da meia Marta. A brasileira defende as cores do FC Rosergard, no futebol sueco, e é bem conhecida pelas atletas e comissão técnica adversárias.
“Ninguém sabe exatamente como parar a Marta, mas já jogamos várias vezes contra ela. A Marta está na Suécia há muito tempo, e isso é uma vantagem grande. Mas não podemos deixar uma jogadora para segurá-la, e sim fazer nosso time todo segurar o Brasil”, concluiu.