O atacante Neymar pode ser desfalque da seleção brasileira de futebol masculino no duelo deste sábado (13) com a Colômbia, às 22 horas, na Arena Corinthians, em São Paulo-SP, válido pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O vencedor enfrenta, nas semifinais, o classificado no confronto entre Coréia do Sul e Honduras.
Neymar sofreu entorse no tornozelo direito na goleada sobre a Dinamarca, por 4 a 0, e foi poupado das atividades de sexta-feira (12) à tarde no CT Joaquim Gava, do Corinthians. O técnico Rogério Micale explicou que, apesar de não ter treinador, o jogador pode ir a campo.
“Ele está passando por tratamento intenso, sendo visto a cada momento o tornozelo. São três jogos seguidos e o objetivo maior neste momento é recuperar o jogadore. Queremos que ele esteja pronto, sem dor para poder jogar”, afirmou.
Caso o departamento médico avalie que o melhor é o atacante não entrar em campo contra a Colômbia, Micale já tem ideia de como irá montar a equipe na luta por uma das vagas na semifinal. “Nós vamos ter plano B, mas por enquanto conto com o A. O B a gente deixa guardado”, brincou.
Outra dúvida do treinador brasileiro é em relação aos volantes Wallace e Thiago Maia. Thiago participou dos empates sem gols contra África do Sul e Iraque e, suspenso, foi substituído por Wallace diante dos dinamarqueses. Maia está novamente à disposição, mas como o concorrente pela vaga teve atuação de encher os olhos, não tem retorno garantido à equipe.
“Vou levar esse dilema , ainda estamos pensando. O Thiago fez ótimas partidas antes da suspensão, o Walace fez uma partida perfeita, praticamente, contra a Dinamarca. São dois jogadores que representam uma dificuldade boa, de ter que definir por um ou colocar os dois juntos. Estamos vendo o melhor encaixe possível”, disse.

Colômbia
Carlos Restrepo, técnico colombiano, acreditar ter a solução para derrotar o Brasil, neste sábado, pelas quartas de final das Olimpíadas. O treinador adversário avalia que será importante explorar o espaço deixado pelo brasileiros entre o setor defensivo e de meio campo para agredir os anfitriões ofensivamente.
“Todos os três jogos tiveram o Brasil dominando a partida e quando perdia a bola, recuperava rápido. O Brasil se sente forte assim. Vamos tentar equilibrar esse jogo. E explorar os espaços. Ser agressivos no desarme e depois com a bola. Toda equipe que vai muito ao ataque se arrisca na defesa. Podemos aproveitar as costas dos volantes. Como fizemos contra a Nigéria e contra o Japão. Fomos agressivos e assim que temos que ser”, concluiu. (FB)