Sete são presos em 5ª fase da Operação Tempestade em Goiânia
O grupo tem ligação com pelo menos quatro homicídios cometidos entre 2010 e 2016
Jéssica Chiareli
Sete suspeitos de homicídio foram presos pela Polícia Civil durante a 5ª fase da Operação Tempestade, que busca elucidar casos de assassinatos cometidos na região noroeste da capital. Iniciada em maio deste ano, a operação já resultou na prisão de 23 pessoas, no total.
Desta vez, foram presos Rodrigo Mendes Lopes,24, Natanael Xavier da Silva,23, Jovelino Dourado Diniz, 38, Gaspar Moreira de M. Neto, 19, Murilo Luís da Silva, Andson Lima de Souza e Warley Solo Oliveira Benevídes Júnior. Eles são acusados de assassinatos cometidos nos bairros Balneário Meia Ponte, Primavera e Curitiba.
Crimes
Gaspar , Jovelino, Natanael e Rodrigo são apontados pela morte de Matheus Henrique Soares Abrego. O crime ocorreu em maio deste ano, no Jardim Curitiba. De acordo com o delegado Carlos Caetano, que cuida das investigações, o jovem foi morto durante uma rixa entre grupos rivais, enquanto tentava fugir.
"O Matheus foi morto por situação de rixa, depois que dois grupos rivais se encontraram e entraram em conflito. Ele foi alcançado e esfaqueado. Um problema de saúde o impossibilitou de fugir", afirmou o delegado.
Já Murilo é apontado como o responsável pela morte de Brênio Guimarães, em novembro de 2011, por crime de vingança. De acordo com o delegado, Brênio matou o cunhado de Murilo, que revidou com o assassinato.
Anderson foi preso suspeito de matar Reinaldo André dos Santos em outubro de 2010, depois de um desentendimento entre os dois. Warley é acusado de matar Josiane de Oliveira Alves, também em outubro de 2010, devido a dívida de drogas.
Além de homicídio, os suspeitos também possuem passagens pelos crimes de receptação, roubo, tráfico e tentativa de homicídio. Agora, eles responderão também por homicídio qualificado.
Queda
Segundo o Carlos Caeteano, a conclusão dos inquéritos que resultou nas prisões só foi possível graças à uma queda no número de homicídios cometidos na região noroeste da capital. "O curioso destes casos é que só pudemos concluídos depois da queda de homicídios na região. Em julho não houve o registro de nenhuma ocorrência, assim, foi possível direcionar equipes para elucidá-los", conta.