Uruguai ameaça não entrar em campo
Os atletas de seleção uruguaia de futebol ameaçam não entrar em campo nos confrontos com Argentina e Paraguai, nos dias 1º e 6 de setembro, respectivamente, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Os jogadores estão descontentes com aquilo que consideram ser um monopólio criado pela AUF (Associação Uruguaia de Futebol) e a Tenfield, […]
Os atletas de seleção uruguaia de futebol ameaçam não entrar em campo nos confrontos com Argentina e Paraguai, nos dias 1º e 6 de setembro, respectivamente, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Os jogadores estão descontentes com aquilo que consideram ser um monopólio criado pela AUF (Associação Uruguaia de Futebol) e a Tenfield, empresa detentora dos direitos de transmissão do esporte desde 1998 e também do poder de negociar contratos de materiais esportivos.
Os atacantes Cavani, Diego Forlán, “Loco” Abreu e Luis Suárez, além dos zagueiros Diego Godín e Diego Lugano, são os nomes à frente da iniciativa que tenta “reestruturar e profissionalizar a relação de imagem com a AUF”.
Há 10 anos, a Puma é quem fornece os uniformes do Uruguai e o atual vínculo chega ao fim em dezembro. A renovação com a empresa alemã irá render dois milhões de dólares por mais duas temporadas.
O grupo de atletas, de forma independente, conseguiu apresentar proposta da Nike por contrato até o fim de 2023 e valores de 26,5 milhões de dólares, mas a assembléia de clubes não conseguiu decidir qual das ofertas era melhor para o futuro da seleção. De acordo com os jogadores, os dirigentes se omitem da decisão por deverem favores à Tenfield.
Nossa assembléia deve se reunir hoje para escolher entre as duas propostas. O movimento pressiona pela assinatura com a Nike ou que, pelo menos, a Puma apresente valores similares.