Escritor Marçal Aquino discute literatura e inspiração no ‘Estação Plural’ da TV
No programa Estação Plural desta segunda (19), às 22h10, na TV Brasil, o trio de apresentadores MelGonçalves, Ellen Oléria e Fefito conversa com o escritor, roteirista e jornalista Marçal Aquino. Durante a entrevista, ele conta como fez a transição de repórter policial para um dos autores mais celebrados do País. O convidado também explica como […]
No programa Estação Plural desta segunda (19), às 22h10, na TV Brasil, o trio de apresentadores MelGonçalves, Ellen Oléria e Fefito conversa com o escritor, roteirista e jornalista Marçal Aquino.
Durante a entrevista, ele conta como fez a transição de repórter policial para um dos autores mais celebrados do País. O convidado também explica como usa o mundo real para alimentar seus personagens de ficção.
Nos três blocos do programa, Marçal Aquinio comenta os assuntos em pauta no debate, sob a sua perspectiva: violência policial, as pequenas desonestidades que as pessoas cometem em sua rotina e a representatividade LGBT na literatura.
No papo com os apresentadores do Estação Plural, o escritor confessa que é um excelente ouvinte de conversa alheia. A razão deste hábito não é fazer fofoca, mas sim aprender como as pessoas se expressam e conseguir criar personagens para os seus roteiros.
“O diálogo só é natural quando você está atento ao que as pessoas falam. Não adianta achar que seu personagem fala de determinada maneira, tem de haver um ajuste”, explica Marçal Aquino. O autor ainda complementa: a melhor maneira de descobrir como uma pessoa fala, naturalmente, é ouvi-la sem ela saber que você está sendo ouvida.
No quadro do dicionário Aurélia, em que os convidados são desafiados a adivinhar o sentido de termos do universo LGBT, Marçal tenta decifrar o que significa a expressão “PAM” na linguagem pajubá.
Para o redator, qualquer tema pode ser “literário”. Segundo o roteirista da série televisiva Força Tarefa, um autor deve ser livre para tratar sobre o tema da sua preferência em um livro, pois na literatura não existe tema tabu. Por conta desta característica da literatura, Marçal Aquino acredita que deveria haver representatividade LGBT nos livros. “O importante é que seja boa literatura”, acrescenta.
Como roteirista, Marçal Aquino estabeleceu produtiva parceria com o cineasta Beto Brant que já rendeu sete filmes. Além de adaptar seus próprios livros para a sétima arte, o escritor roteirizou obras de outros autores como Lourenço Mutarelli.
Além da exibição na TV Brasil às segundas, o Estação Plural vai ao ar em horários alternativos na esmissora pública. O programa também pode ser acompanhado nas ondas do rádio. Pela Rádio Nacional FM de Brasília, o ouvinte confere o bate-papo, às sextas, às 23h. Já a Rádio Nacional AM de Brasília transmite o debate, aos sábados, às 11h, enquanto a Rádio MEC AM do Rio de Janeiro apresenta a atração, aos sábados, às 23h.