O Estado de Goiás recebeu uma comitiva do Governo do México interessada na importação de material genético avícola. De acordo com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Goiás foi um dos estados escolhidos devido à sua avicultura desenvolvida e estruturada com índices sanitários e produtivos elevados. Representantes do órgão oficial de defesa do México estiveram em Goiás nesta semana e fizeram uma visita técnica na empresa avícola Hubbard do Brasil, no município de Luziânia.
O objetivo da missão foi checar as condições físicas, documentais e sanitárias da empresa para verificar a possibilidade de importação de material genético. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola (Pesa) da Agrodefesa, Silvânia Andrade, a visita foi realizada por solicitação da Hubbard e há grande interesse do México no repovoamento do plantel, já que muito foi perdido devido ao surto de Influenza aviária no País.
Além de Silvânia, acompanharam a missão, os membros da Hubbard; o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cléverson Acyprest; a coordenadora Denise Toledo, da Agrodefesa, e os fiscais da Unidade Operacional Local (UOL) de Luziânia, Drayton Borges e Ismael Ferreira.

Sanidade
A Agrodefesa está executando um plano de ação em vigilância ativa para febre aftosa, que tem como objetivo treinar todos os fiscais estaduais agropecuários (médicos-veterinários, zootecnistas e agentes de fiscalização) das unidades locais da Agência. Os profissionais participam de atividades teórico-práticas que têm como meta padronizar as ações de vigilância em febre aftosa em propriedades de maior risco para a doença, coleta de materiais e lançamentos dos termos de fiscalização no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago).
Até este mês, a atualização foi realizada em quatro regionais. Nesta quarta-feira, dia 21, a capacitação, que é feita pela Gerência de Sanidade Animal da Agrodefesa, foi para profissionais da Regional Rio do Ouro, que envolve 12 regionais. Os veterinários participaram do treinamento no Sindicato Rural de Porangatu e agora eles continuam participando da atualização até o fim do ano. A próxima será na Regional Rio das Almas, no município de Ceres, no dia 13 de outubro.
Segundo a coordenadora do Programa de Enfermidades Vesiculares (Peev) da Agrodefesa, Mercia de Oliveira, a ação é dividida em dois momentos, a teoria e a prática. Na teoria são discutidos a vigilância ativa para febre aftosa, propriedades de maior risco, receptividade e vulnerabilidade, alerta sanitário e coleta de material suspeito para síndromes vesiculares, marcação de propriedades de maior risco, preenchimento e lançamento de termos de fiscalização no Sidago, relatórios e noções de epidemiologia. “Já na prática são feitos procedimentos de vigilância ativa e coleta de material para sorologia e isolamento viral”, explica.