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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Colômbia

Na Colômbia, presidente pede que eleitores votem em plebiscito

“Espero que todos os colombianos saiam para votar, apesar da chuva e do mau tempo em alguns lugares. Todos temos que exercer esse direito”, disse o presidente

Postado em 2 de outubro de 2016 por Toni Nascimento
Na Colômbia
“Espero que todos os colombianos saiam para votar


Após votar hoje (2) no plebiscito para referendar ou não o acordo de paz assinado entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, fez um apelo para que todos os colombianos compareçam às urnas neste domingo.

“Espero que todos os colombianos saiam para votar, apesar da chuva e do mau tempo em alguns lugares. Todos temos que exercer esse direito”, disse o presidente. Santos citou, ainda, o ativista indiano Mahatma Gandhi e pediu que os colombianos abracem a cultura de paz defendida por ele.

“Hoje, nesse dia, nasceu Gandhi, esse personagem da história universal que nos ensinou tanto sobre a cultura da não violência. Quero ressaltar essa feliz coincidência. Nós, aqui na Colômbia, também devemos optar por essa cultura da não violência”, afirmou Santos, que votou em Bogotá.

34,9 milhões de colombianos devem ir às urnas

A votação do plebiscito na Colômbia começou às 8h e termina às 16h no horário local. Cerca de 34,9 milhões de colombianos estão habilitados a votar. Ao todo, são 81.925 mesas distribuídas em 11.034 postos de votação no país. Os eleitores devem responder à pergunta “Você apoia o acordo final para o fim do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?”.

Se aprovado pela população, o acordo entre governo e Farc significará o fim de uma guerra de mais de 50 anos. O acordo prevê que os 7 mil guerrilheiros que restam entreguem suas armas em um prazo de seis meses e sejam incorporados à vida civil, com direito a formar seu próprio partido político e disputar eleições.

Haverá uma anistia, mas não para aqueles que cometeram crimes contra a humanidade – não importa de que lado estão. O documento também prevê uma reforma agrária e fim do cultivo de drogas ilegais, que ajudaram a sustentar as Farc.

(Agência Brasil)

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