Karina Azevedo

Em situação mais tranquila no Campeonato Brasileiro da Série B, o Goiás tenta conquistar, pela primeira vez na competição, a terceira vitória consecutiva para dar mais uma passo rumo à garantia da permanência de forma matemática e também manter vivo o sonho de voltar à elite do futebol nacional. O alviverde enfrenta o Avaí, no Estádio da Ressacada, às 21h30, em duelo válido pela 29ª rodada.

Com triunfo sobre o Oeste, fora de casa, e goleada diante do Paraná, na última quinta-feira, os esmeraldinos chegaram à 13ª colocação, somaram 37 pontos e abriram 10 de vantagem para o Bragantino, que é 17º e abre a zona de rebaixamento com 27.

Apesar do terrível desempenho na primeira metade do torneio, o clube goiano se recuperou e seria o terceiro colocado se considerado apenas o segundo turno. A boa fase é comemorada pelo volante David, que exalta a importância do confronto com os catarinenses. De acordo com o jogador, se o alviverde conseguir mais uma vitória seguida, se coloca como um dos candidatos ao G4.

“Chegou o momento. A gente busca essa regularidade desde o início. Ainda não conseguimos três vitórias seguidas. Com duas, já demos um salto. Com três, começamos a reagir definitivamente buscando alguma coisa boa. O Avaí está embalado. É uma oportunidade de a gente encostar mais e não deixar o adversário desgarrar”, disse.

David, inclusive, é a única novidade no time esmeraldino em relação àquele que bateu o tricolor paranaense, por 4 a 0, na rodada anterior. Ele assume a condição de titular na vaga de Adriano, que está suspenso por ter recebido o terceiro cartão.

Embalado

Se o Goiás faz bom segundo turno, o Avaí é ainda melhor. A equipe de Santa Catarina tem a melhor campanha na metade final da competição, com 22 pontos somados só a partir da 20ª rodada – foram sete vitórias, um empate e uma derrota. O Leão da Ilha não é derrotado há oito jogos e acumula cinco vitórias consecutivas.

O técnico Claudinei Oliveira tem uma dúvida na montagem na equipe. Sem contar com o atacante Lucas Coelho, o treinador ainda estuda um substituto e tem em Tatá e Vitor as suas opções. “As duas coisas são válidas. Você tem um atleta mais experiente e outro mais de área, o que manteria o esquema. Temos essas opções, não vou descartar. Tenho gostado do Vitor, tem muita intensidade. Vamos pensar. Não tenho nada claro na minha cabeça. A substituição natural seria o Vitor pelo Lucas, e o Tatá é outra opção, o Romulo iria para dentro. Vamos pensar”.