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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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INVESTIMENTOS

Indicador da economia cai 2,8%, anuncia o Ipea

Os investimentos na economia brasileira – medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBPC) – caíram pelo segundo mês consecutivo, fechando agosto em menos 2,8%, na comparação com julho, na série livre de influências sazonais. A constatação é do Indicador Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de Formação Bruta de Capital Fixo. Para o Ipea, […]

Postado em 6 de outubro de 2016 por Sheyla Sousa

Os investimentos na economia brasileira – medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBPC) – caíram pelo segundo mês consecutivo, fechando agosto em menos 2,8%, na comparação com julho, na série livre de influências sazonais.
A constatação é do Indicador Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de Formação Bruta de Capital Fixo. Para o Ipea, a segunda queda consecutiva dos investimentos se deu após crescimento expressivo verificado em junho, quando o indicador cresceu “expressivos” 8,2%.
O indicador mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital (basicamente máquinas, equipamentos e material de construção) utilizados para a produção de outros bens.
Ao analisar para a Agência Brasil as duas quedas consecutivas no indicador, o coordenador do Grupo de Conjuntura do Ipea, José Ronaldo Castro Junior, considerou normal a queda, principalmente, levando em conta a expansão expressiva de 8,2% em junho.
“O Investidor em formação bruta de capital fixo é muito volátil e é normal no mundo todo este sobe e desce que está diretamente ligado à confiança na economia. Há aí todo um clima de expectativa em torno das medidas que serão tomadas e temos sempre que lembrar que os indicadores ainda apontam para uma retração da economia, portanto, para uma queda do PIB [Produto Interno Bruno – a soma de todas as riquezas produzidas no país] no fechamento do ano”.
Para o economista do Ipea, o país sofreu e ainda vem sofrendo muito com a crise econômica e as projeções que indicam a continuidade da queda do PIB [para o fechamento do ano], “e como as projeções ainda são de continuidade da queda do PIB para os próximos meses, a recuperação [da economia] é lenta e gradual”.

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