FBI pode investigar assessora de Hillary
O FBI (a polícia federal norte-americana) obteve uma ordem judicial para examinar as mensagens de e-mail da principal assessora da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, à presidência dos Estados Unidos. A investigação visa a descobrir se a assessora Huma Abedin obteve ou não informações de segurança nacional no período em que Hillary Clinton era […]
O FBI (a polícia federal norte-americana) obteve uma ordem judicial para examinar as mensagens de e-mail da principal assessora da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, à presidência dos Estados Unidos. A investigação visa a descobrir se a assessora Huma Abedin obteve ou não informações de segurança nacional no período em que Hillary Clinton era secretária de Estado. A investigação deverá complicar a última fase da campanha de Hillary, que foi secretária de Estado no período de 2009 a 2013. As eleições estão marcadas para 8 de novembro de 2016.
A investigação ocorre no momento em que eleitores em muitos estados norte-americanos já estão indo às urnas, graças ao sistema eleitoral antecipado dos Estados Unidos.
O norte-americano sistema permite que os eleitores enviem o voto pelo correio ou compareçam às urnas antes da data oficial (8 de novembro), em locais previamente determinados.
Na sexta-feira (28), a 11 dias das eleições, o diretor do FBI, James Comey, mandou uma carta ao Congresso norte-americano dizendo que foram descobertos novos e-mails relacionados com a acusação de que Hillary Clinton tinha usado um servidor privado para enviar e receber informações classificadas como de uso restrito do governo.
Só que a investigação sobre a candidata democrata foi encerrada em julho de 2016 sem acusação formal contra ela. Porém, o retorno do caso – agora envolvendo a assessora Huma Abedin – irritou não só a campanha de Hillary como também os integrantes do Partido Democrata, que reclamam da iniciativa.
O investigadores do FBI querem saber se as mensagens do computador de Huma Abedin são classificadas como de segurança nacional e se eram compartilhadas com o ex-marido da assessora Anthony Weiner, que renunciou ao mandato de deputado em junho de 2011, depois que vários episódios de sua vida privada foram divulgados pela imprensa.