Jon Jones pega um ano de suspensão
O lutador testou positivo para a substância hidroxiclomifeno e o metabólito de Letrozole, em julho deste ano, dias antes de enfrentar Daniel Cormier
Jon Jones só poderá voltar aos octógonos em julho de 2017. O lutador testou positivo para a substância hidroxiclomifeno e o metabólito de Letrozole, em julho deste ano, dias antes de enfrentar Daniel Cormier no UFC 200. Após julgamento, a USADA (Agência Antidoping dos EUA), divulgou ontem suspensão de um ano, com dada retroativa, para o atleta.
Jones alegou que fez uso de pílula contaminada para melhora de desempenho sexual. Apesar de confirmar que o medicamento estava adulterado, a USADA avaliou que o lutador errou ao não se verificar os comprimidos cumpriam os padrões exigidos pela própria organização e também pela WADA (Agência Antidoping Mundial).
Em documento divulgado pelo site especializado “MMA Fighting”, os árbitro explicaram que “a culpa (de Jon Jones) se deve ao fato de ter sido descuidado. Seu uso imprudente dessa substância não irá lhe custar apenas um ano de sua carreira, como também um valor estimado em nove milhões de dólares. Com esse resultado, que o próprio lutador admite ter servido um toque de despertar, esperamos que os outros atletas do esporte fiquem alertas”.
Este é só mais um episódio polêmico na carreira de Jones. O mais grave em abril de 2015, quando ele se envolveu em um acidente de trânsito e fugiu do local sem prestar socorro à vítima. Na ocasião, o UFC decidiu retirar o cinturão da categoria dos meio-pesados e suspender o atleta por tempo indeterminado. Em setembro daquele ano, “Bones” foi considerado culpado pelo ocorrido e recebeu punição de 18 meses de condicional.