Trump nomeia general aposentado como secretário de Defesa
O general aposentado da Marinha James Mattis, de 66 anos, será o secretário do Departamento de Defesa de seu governo
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou formalmente na terça-feira (5), durante um discurso na Carolina do Norte, na sua “turnê” pós-eleitoral, que o general aposentado da Marinha James Mattis, de 66 anos, será o secretário do Departamento de Defesa de seu governo. As informações são da Agência ANSA.
O magnata novaiorquino classificou Mattis como “um líder extraordinário que dedicou sua vida ao nosso país […] é a pessoa certa para comandar o nosso Departamento de Defesa”, Referindo-se ao indicado pelo seu apelido “Mad Dog” (“Cachorro Doido”), Trump disse que o foco do Pentágono “deve ser a destruição do terrorismo, do Estado Islâmico” e que o general aposentado é a melhor opção para isso já que o país procura “a paz através da força”.
No seu discurso, James Mattis agradeceu ao republicano pela “confiança” e afirmou que “está ansioso para ser o líder dos cidadãos” no Departamento de Defesa norte-americano. No entanto, a sua nomeação só será realmente aceita após a aprovação do Congresso e do Senado. O motivo é que o general só se aposentou em 2013 e, de acordo com uma lei dos EUA, para assumir o controle do Pentágono é necessário que o nomeado tenha deixado os serviços militares há ao menos sete anos.
Mattis nasceu no estado de Washington e se alistou no serviço militar em 1969, no Corpo da Infantaria da Marinha. Ele participou da Guerra do Golfo e de uma operação no Afeganistão e em 2003 liderou uma das divisões americanas no Iraque. O militar também serviu no Comando Central dos EUA, sendo responsável por assuntos da Ásia Central e do Oriente Médio de 2010 a 2013.
Mesmo não concordando com todos os ideais de Trump, o general já fez várias críticas a temas que também são rechaçados pelo presidente eleito. O “Cachorro Doido”,á comentou publicamente que não concorda com as políticas do atual mandatário, Barack Obama, sobre o Oriente Médio e sobretudo no que diz respeito ao acordo nuclear com o Irã.
(Agência Brasil)