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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Emprego e renda

Vagas na indústria criativa crescem no país, mas salários caem

Os empregos na indústria criativa cresceram 0,1% em 2015 na comparação com 2013, totalizando 851,2 mil trabalhadores

Postado em 11 de dezembro de 2016 por Redação
Vagas na indústria criativa crescem no país
Os empregos na indústria criativa cresceram 0

Os empregos na indústria criativa cresceram 0,1% em 2015 na
comparação com 2013, totalizando 851,2 mil trabalhadores, conforme Mapeamento
da Indústria Criativa no Brasil, divulgado na última semana pela Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), 

“No período em que o Brasil perdeu, nesses dois anos de
análise, 900 mil postos de trabalho, qualquer saldo positivo é comemorado. E a
indústria criativa foi positiva”, disse o gerente do Programa da Indústria
Criativa do Sistema Firjan, Gabriel Pinto. 

Gastronomia

A maioria das vagas foram abertas na área de cultura
(patrimônio e artes, música, artes cênicas e expressões culturais), que teve
crescimento de 7,1% no período analisado. “Foi basicamente a gastronomia que
puxou a cultura para cima, porque se consolidou como uma expressão cultural”.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro concentram a metade
dos empregos criativos no país, com 328 mil e 99 mil trabalhadores,
respectivamente. Em São Paulo, a maior parte dos profissionais (69 mil) estão
na área de publicidade; e no Rio, em tecnologia. 

PIB Criativo

A participação da produção da indústria criativa, no Produto
Interno Bruto (PIB) do Brasil, aumentou de 2,56%, em 2013, para 2,64%, em 2015,
gerando R$ 155,6 bilhões. No ranking por estados, a maior
participação da indústria criativa no PIB estadual foi registrada em São Paulo
(3,9%), seguida do Rio de Janeiro (3,7%) e Distrito Federal (3,1%), superando a
média nacional.

De acordo com a sondagem, 18 unidades da Federação
mantiveram ou ampliaram a participação do PIB Criativo no período pesquisado. O
número de estabelecimentos ligados ao setor cresceu 5,6%, somando 239 mil, em
2015.

Remuneração

Em termos de remuneração, o mapeamento mostra que os
profissionais, em todos os estados, ganham acima da média nacional de R$ 2.451,
porém os salários caíram em 23 unidades federativas entre 2013 e 2015.

No Rio de Janeiro,  os salários chegam a R$ 9.826, com
aumento de 300%. No Ceará, a remuneração subiu 40%. 

Segundo Gabriel Pinto, as remunerações maiores no Rio de
Janeiro estão relacionados pelo fato de o estado ter grande número de empresas
ligadas à e tecnologia. “O Rio de Janeiro é responsável por representar a
identidade brasileira. Identidade e marca são valorização do produto e essa
valorização também se reflete na remuneração. O Rio de Janeiro dita moda, dita
comportamento, concentra grande parte do parque tecnológico brasileiro, tem uma
força muito grande nesse sentido”.

A maior queda ocorreu no Tocantins (-25%), resultado da
redução nas áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e biotecnologia.

Foto: reprodução

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