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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Economia

Mercado prevê inflação de 4,7% em 2017

Mercado prevê inflação
de 4,7% em 2017

Postado em 24 de janeiro de 2017 por Sheyla Sousa
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Mercado prevê inflação

O mercado financeiro projeta que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminará 2017 em 4,71%. Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão caiu de 9,75% para 9,5% ao ano. As estimativas foram divulgadas ontem (23) no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras.

A projeção para a inflação aproxima-se do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5% com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

No caso da Selic, o mercado continua confiante de que a taxa básica de juros cairá para um dígito ainda este ano. No início do mês, as instituições financeiras previam Selic de 10,25% ao ano ao fim de 2017. Os bancos passaram a demonstrar mais otimismo após a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Em lugar da queda de 0,5 ponto percentual projetada pelo mercado, o Copom reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, na semana passada, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que esse seria o “novo ritmo” da taxa de juros. Ele ressalvou, no entanto, que as decisões do Copom dependeriam da inflação e crescimento.

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano permanece em 0,50%. 

Inflação semanal 

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) relativa à terceira quadrissemana de janeiro ficou praticamente estável ao subir apenas 0,01 ponto percentual em relação à semana imediatamente anterior. O índice ficou em 0,63%.

Segundo dados divulgados ontem (23), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), na terceira quadrissemana deste mês, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

A maior contribuição partiu do grupo habitação, cujos índices passaram de 0,01% para 0,18%, alta de 0,17 ponto percentual – impulsionada pelo item relativo à tarifa de eletricidade residencial, que passou de -2,55% para -1,32%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (1,95% para 2,53%) e Comunicação (0,36% para 0,40%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: cursos formais (3,75% para 5,78%) e tarifa de telefone móvel (0,54% para 0,86%), respectivamente.

Em contrapartida, entre as cinco classes de despesas que contribuíram para a estabilização dos preços destaca-se o grupo dos alimentos, que registrou queda de 0,13 ponto percentual entre uma semana e outra: de 0,77% para 0,64%. Os índices também recuaram nos grupos transportes (1,06% para 0,88%), saúde e cuidados pessoais (0,56% para 0,46%), vestuário (-0,41% para -0,49%) e despesas diversas (0,92% para 0,66%). (Agência Brasil)  

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