Felipe Bonfim

O amor pela luta é o que faz com que Anderson Silva, já em seus 41 anos, se mantenha em atividade. De acordo com o atleta de MMA, que volta aos octógonos neste sábado e enfrenta o americano Derek Brunson, a motivação neste momento da carreira está longe de ser dinheiro ou fama. O próprio cinturão, perdido em 2013, não é prioridade, mas um sonho que é visto pelo brasileiro como algo “divertido” de perseguir.

“Eu faço tudo o que faço e continuo lutando porque amo lutar. Isso é o que me faz feliz, é quem eu realmente sou. Mas no mundo perfeito é claro que seria legal se eu disputasse o cinturão e ganhasse de novo. Derek Brunson tem bastante experiência no MMA, é um desafio”, disse o lutador em vídeo oficial do UFC.

Em sequência de cinco lutas sem vitória – derrotou Nick Diaz, em 2015, resultado posteriormente revertido –, o “Spider” ainda é classificado como o 7º melhor atleta da categoria dos pesos médios nos rankings oficiais da organização. Um triunfo diante de Brunson, 8º melhor, seria importante para colocar novamente o brasileiro no bolo daqueles que miram o título.

Desde a vitória sobre Stephan Bonnar, em 2012, no Rio de Janeiro, Anderson soma quatro derrotas e uma luta sem resultado. Ele caiu duas vezes para Chris Weidman, a segunda delas por lesão, e também perdeu para Michael Bisping e Daniel Cormier, campeão dos meio-pesados, ambas por decisão unânime dos juízes.

Além do “Spider”, outros brasileiros sobem ao octógono neste final de semana na edição número 208 do UFC. 

Ronaldo “Jacaré” e Glover Teixeira são alguns dos nomes importantes em ação neste sábado, na arena Barclays Center, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.