Felipe Bonfim 

O Goiás apresentou oficialmente, na manhã de ontem, o seu 15º reforço para a temporada. O atacante Aylon chega para ser mais uma opção ofensiva para o técnico Gilson Kleina. O jogador, emprestado pelo Internacional, firmou contrato de empréstimo até o fim da temporada.

Relevado pelo Rio Grande (RS), o atleta passou também por Caxias e São Paulo (RS) antes de chegar ao colorado gaúcho, onde começou a ser aproveitado na equipe principal em 2014. No ano seguinte, foi emprestado ao Paysandu, tendo participado de 47 jogos e marcado oito gols. Então, de volta a Porto Alegre, assumiu papel importante da equipe do Inter, com 44 partidas e 13 gols marcados.

Como trabalhava normalmente no antigo clube, Aylon garante que já está preparado fisicamente para entrar em campo. O atacante, contudo, ressalta que precisará ainda brigar por um espaço no elenco, visto que, em sua avaliação, o alviverde tem diversos atletas de qualidade para o setor ofensivo.

“Estou pronto, estava treinando normalmente, fiz toda a pré-temporada. Como a negociação foi rápida não perdi muitos dias de treinamento. Claro que a concorrência é grande, tem grandes jogadores no ataque. Cada um vai poder colaborar da sua maneira”, disse.

Para conseguir um lugar na equipe de Kleina, o jogador avisa que pode ajudar em duas funções. Seja como centroavante ou segundo atacante de velocidade, pelas beiradas, ele espera conquistar um lugar no grupo.

“Faço as duas funções. No ano passado, fiz mais a função de centroavante no Internacional. Mas prefiro atuar pelos lados. A gente participa mais do jogo. O centroavante muitas vezes depende de uma ou duas bolas”, afirmou.

Referência

Disputado por outras equipes, Aylon conversou com ex-jogadores esmeraldinos e ouvir falar muito bem do Goiás, um dos motivos pelos quais ele optou pelo alviverde. A proposta financeira, superior à dos concorrentes, claro, também foi determinante.

“Assim que a diretoria do Internacional me liberou para empréstimo, muitos clubes procuraram, como Vitória, Atlético-GO, Ceará e Figueirense. O Paysandu também queria que eu voltasse. Optei pelo Goiás pelo projeto do clube e pela estrutura. Muita gente falou bem, como Eduardo Sasha, Ernando e Iarley. O Goiás também fez uma boa oferta salarial”, explicou.