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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
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Meio-ambiente

Rede vai monitorar sustentabilidade em Goiânia

Capital é uma das escolhidas no País para integrar projeto com metodologia do Banco Interamericano de Desenvolvimento com rede de monitoramento cidadão

Postado em 29 de março de 2017 por Sheyla Sousa

Da redação

A capital de Goiás terá, a partir da quinta-feira (30), uma rede de monitoramento cidadão. Goiânia é uma das cinco cidades escolhidas no Brasil para integrar a iniciativa que trabalha com metodologia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), apoio financeiro do Fundo Socioambiental da CAIXA (FSA/CAIXA) e execução da agência Baobá – Práticas Sustentáveis. A função da rede é acompanhar o desenvolvimento de temas que impactam na vida dos cidadãos. Também cabe a ela a promover o envolvimento dos cidadãos e o incentivo a práticas sustentáveis nas esferas pública e privada.

A rede é um dos eixos do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis do BID e será composta por organizações da sociedade civil, iniciativa privada, meios de comunicação e academia. A organização visa ainda a produção de indicadores e a criação de ferramentas para divulgação dos índices por meio de site e aplicativo.

A Assembleia Geral de Constituição da rede ocorrerá no dia 30 de março, às 9h, na sede do SEBRAE, em Goiânia, e a sessão solene de apresentação para a sociedade às 19h30min, no mesmo local.

Para realizar o trabalho de acompanhamento dos temas da cidade, a Rede de Monitoramento irá trabalhar com uma lista de 137 indicadores distribuídos em diferentes áreas como segurança, energia, mobilidade, competitividade da economia, desigualdade urbana e uso do solo. “Com a formação e operação da rede de monitoramento, os cidadãos ganham dados confiáveis gerados a partir da análise técnica em assuntos de sustentabilidade urbana e poderão observar o que está sendo feito na construção de uma cidade sustentável”, acrescenta o coordenador nacional do projeto na Baobá.

Complemento

Para a especialista sênior em Desenvolvimento Urbano e Saneamento e coordenadora do Programa CES no Brasil, Márcia Casseb, a fundação das redes de monitoramento é uma etapa fundamental para a evolução e consolidação do Programa no país. “Buscamos construir um processo orgânico, coletivo, e que se somasse aos esforços de movimentos já empreendidos nas cidades do Programa. A partir das redes de monitoramento, esperamos aproveitar o esforço empreendido durante as fases do Programa que culminaram no lançamento do Plano de Ação e contribuir para o fortalecimento uma cultura de transparência, de participação dos cidadãos, debate público qualificado e de rendição de contas nas cidades brasileiras”, acrescenta.

O diretor de Serviços de Governo da Caixa, Roberto Barros Barreto, considera que a parceira da Caixa com o BID na CES reafirma o compromisso do banco para a promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do país. “As redes de monitoramento cidadão objetivam proporcionar a participação do cidadão, por meio de representantes da sociedade civil organizada, no monitoramento de indicadores de sustentabilidade urbana nas cidades beneficiadas com o Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis – CES. Com isso, busca-se incentivar a construção da cidadania e uma maior transparência na gestão municipal”, pontua.

Compartilhamento

A metodologia CES foi criada em 2010 e focada em cidades médias e de crescimento acelerado na América Latina e Caribe e, até o presente momento, já foi executada em 71 cidades do continente. Além de Goiânia, outras quatro capitais brasileiras sediarão as redes de monitoramento cidadão: Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Palmas (TO) e Vitória (ES), com apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa.

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