Somália declara estado de guerra
O presidente da Somália, Mohammed Abdullahi “Farmaajo”, declarou ontem (6) “estado de guerra” no país para acabar com o grupo jihadista Al Shabab, que ainda controla amplas zonas do sul e do centro do país, e ofereceu anistia aos terroristas que queiram se render. As informações são da agência espanhola EFE. A anistia governamental, à […]
O presidente da Somália, Mohammed Abdullahi “Farmaajo”, declarou ontem (6) “estado de guerra” no país para acabar com o grupo jihadista Al Shabab, que ainda controla amplas zonas do sul e do centro do país, e ofereceu anistia aos terroristas que queiram se render. As informações são da agência espanhola EFE.
A anistia governamental, à qual os membros da milícia poderão aderir em um prazo de 60 dias, está dirigida aos “jovens da Somália que foram enganados por lutadores estrangeiros”, segundo o presidente somali. “Damos uma oportunidade para que se entreguem antes que as balas os alcancem”, acrescentou Abdullahi, que foi eleito presidente em 8 de fevereiro, pondo fim no processo eleitoral mais representativo do país em 47 anos.
Durante seu discurso, ele insistiu que a guerra para acabar com os jihadistas não é um objetivo só do governo, mas que todo o povo da Somália tem que permanecer unido para alcançá-lo. “O Al Shabab tem cerca de 5 mil combatentes, mas nós somos mais de 12 milhões de pessoas”, disse.
O governo somali já ofereceu anistia aos terroristas em 2014, quando mais de 500 militantes do Al Shabab se renderam, segundo fontes da Iniciativa Barbaar, agência internacional de apoio à reinserção. (Abr)