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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Operação Conclave

Operação da Polícia Federal investiga fraudes na Caixa Participações

Inquérito apura responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal, além de investigar possíveis prejuízos causados a correntistas e clientes

Postado em 19 de abril de 2017 por Renato
Operação da Polícia Federal investiga fraudes na Caixa Participações
Inquérito apura responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (19) a Operação
Conclave que investiga possíveis fraudes na compra de ações do Banco
Panamericano pela Caixa Participações S.A. (Caixapar). O inquérito apura a
responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal (CEF), além de
investigar possíveis prejuízos causados a correntistas e clientes.

Cerca de 200 policiais estão cumprindo desde cedo 46
mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília.
“A decisão ainda determinou a indisponibilidade e bloqueio de valores de
contas bancárias de alvos das medidas cautelares. O bloqueio alcança o valor
total de R$ 1,5 Bilhão”, diz a nota da PF.

De acordo com as investigações, alguns núcleos criminosos
foram identificados, entre eles, “o núcleo de agentes públicos,
responsáveis diretos pela assinatura dos pareceres, contratos e demais
documentos que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano
pela Caixapar e com a posterior compra e venda de ações significativas do Banco
Panamericano pelo Banco BTG Pactual S/A”,

Outroo núcleo, o de consultorias, segudo a PF,  emitia
pareceres para legitimar os negócios realizados. E o núcleo de empresários que,
“conhecedores das situações de suas empresas e da necessidade de dar
aparência de legitimidade aos negócios, contribuíram para os crimes em apuração”.

Segundo a Polícia Federal, os investigados poderão responder
pelos crimes de gestão temerária ou fraudulenta, além de outros delitos que
possam vir a ser descobertos. As punições para esses crimes podem chegar a 12
anos de reclusão. O nome da operação fa referência à forma sigilosa com que
foram tratadas as negociações e alude ao ritual (Conclave), no Vaticano, para a
escolha do papa. (Agência Brasil) 

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