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domingo, 24 de novembro de 2024
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Combate à corrupção

Mercosul trocará informações para combater o crime transnacional

“Trabalhamos em prol de uma maior colaboração no combate às organizações criminosas que tentam manter filiais em diferentes países”, explicou a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich

Postado em 9 de junho de 2017 por Amanda de Oliveira
Mercosul trocará informações para combater o crime transnacional
"Trabalhamos em prol de uma maior colaboração no combate às organizações criminosas que tentam manter filiais em diferentes países"

Um maior intercâmbio de informações, o reforço na cooperação policial e a criação de equipes de investigação conjunta. São algumas das medidas que os países do Mercosul avaliaram nesta sexta-feira (9) para combater o crime transnacional, durante a 45ª reunião de ministros da Justiça do bloco, realizado em Buenos Aires. A informação é da EFE.

“Trabalhamos em prol de uma maior colaboração no combate às organizações criminosas que tentam manter filiais em diferentes países”, explicou  à imprensa a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich. Ela reiterou a necessidade de um aumento na cooperação policial entre os países para fazer com as informações fluam melhor.

Combate à corrupção

A luta contra a corrupção foi um dos assuntos abordados, já que a Argentina tem uma “dívida pendente” com a sociedade em matéria de investigação deste tipo de casos, indicou o responsável de Justiça do país platino, Germán Garavano. Este é um problema que afeta toda a região e que foi discutido nas reuniões que ele teve nos Estados Unidos, para onde viajou com o objetivo de criar mecanismos de cooperação e investigação judicial.

Garavano afirmou que o Departamento de Justiça americano expressou seu “total apoio” às instituições argentinas em matéria de investigação de crimes.

Durante o encontro desta sexta-feira, foram obtidos avanços na criação de protocolos relacionados com pessoas estrangeiras privadas de liberdade, bem como em questões como o acesso de migrantes e de pessoas em situação de vulnerabilidade à Justiça. A lei de proteção de dados pessoais e os desafios que ela supõe, tanto em termos de investimento como de desenvolvimento tecnológico e de bases de dados, também foram assuntos abordados pelos participantes.

Além de representantes de Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai – Estados-membros do Mercosul – também participaram chefes policiais da Bolívia – que está em processo de adesão ao bloco – e do Chile, Colômbia e Suriname, países observadores do Mercosul. 

Foto: Rodrigo García/EFE

(Agência Brasil)

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