Cresce intenção do brasileiro viajar de carro nos próximos meses
De acordo com o levantamento, houve um crescimento de 47% em relação a 2016
Pesquisa mensal do Ministério do
Turismo em parceria com a Fundação Getulio Vargas revelou crescente intenção
pelo uso de automóveis durante as próximas viagens dos brasileiros. De acordo
com o levantamento, 28,6% dos entrevistados devem usar o carro em suas próximas
viagens, crescimento de 47% em relação a 2016.
No entanto, a maioria dos
turistas ainda irá usar o avião para o deslocamento – 58,9% – um Ãndice 6%
maior que o ano anterior, 55,6%. O ônibus foi único meio de transporte que
registrou uma queda na preferência dos turistas, passando de 17,2% em maio de
2016 para 11,8% este ano. A pesquisa, realizada em maio, ouviu mais de 2 mil
famÃlias em sete capitais brasileiras: BrasÃlia, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Ainda segundo a pesquisa, 21,5% dos entrevistados afirmaram ter interesse em
viajar nos próximos meses, aumento de 15% em relação ao mesmo perÃodo de 2016,
18,7%. Destes, 76,6% deverão optar por destinos turÃsticos nacionais. As
regiões mais procuradas pelos viajantes deverão ser: Nordeste (50,8%); Sudeste
(21,8%); Sul (17,9%); Centro-Oeste (7,4%) e Norte (2,1%).
Em relação à preferência pela hospedagem, hotéis e pousadas seguem na liderança
com 52,7% da intenção dos entrevistados contra 36,3% que deverão optar pela
casa de parentes ou amigos. Para 11% das pessoas que pretendem viajar, a
estadia será em residência própria, alugada ou outros.
DADOS REGIONAIS – De acordo com o estudo, em Salvador (BA), 21,2% dos entrevistados
informaram ter a intenção de viajar nos próximos seis meses. Trata-se do maior
crescimento – 49% em relação ao mesmo perÃodo de 2016 – entre as sete capitais
acompanhadas pelo levantamento.
Em Belo Horizonte (MG), 27,9% dos entrevistados informaram o desejo de viajar,
contra 21,7% no ano anterior. O levantamento registrou ainda crescimento no Rio
de Janeiro (RJ) – de 13,7% para 18,8% – e em São Paulo (SP) – de 19,7% para
22,1%. Já nas capitais Porto Alegre (RS) e Recife (PE) observou-se uma redução
de 19,5% para 18,2% e 24,1% para 16,7% respectivamente. A capita federal
BrasÃlia se manteve estável em 24,9%.
(Com informações da Ascom)