PolÃcia Civil intensifica combate a falsificação
trabalho começou após a delegacia registrar denúncias por meio do telefone 197
Wilton Morais
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), aprendeu aproximadamente 1.500 peças de roupas falsificadas, em Goiânia, na última quarta-feira (21). De acordo com a delegacia, as mercadorias eram vendidas por meio de redes sociais, o comprador só tinha acesso ao local, após agendamento prévio com os vendedores.
As investigações da Operação Somnium que resultou na apreensão das peças de roupas, se iniciou em fevereiro deste ano. O trabalho começou após a delegacia registrar denúncias por meio do telefone 197. Foram apreendidas camisas, camisetas, cuecas, sapatênis, bermudas, cintos, relógios, carteiras e bonés falsificados.
A loja estabelecida no Setor Marechal Rondon, onde os produtos eram comercializados fornecia produtos, que aparentemente seriam das marcas Gucci, John John, Reserva, Calvin Klein, Aramis, Hugo Boss, Lacoste, Burberry, Fred Perry, Polo Ralph Lauren, Hollister, Sergio K, Nike, Ives Saint Laurent, Louis Vuitton, Ricardo Almeida, Tommy, entre outras.
A responsável pela loja deverá responder por crimes contra as relações de consumo e contra a propriedade industrial. Junto as penas podem ser de até cinco anos e três meses de detenção.
Falsificações
Goiás produz cerca de 50 milhões de peças de roupas por mês. Essa não é a primeira operação do tipo realizada no Estado, que exporta para todo o PaÃs e até para o exterior. As roupas são destinadas a paÃses da Europa e para os Estados Unidos da América.
Em abril deste ano, a PolÃcia Civil prendeu cerca de 4 mil peças de roupas falsificadas, em Jaraguá, no Centro do Estado. A investigação se iniciou depois de um pedido formal do Ministério Público da cidade. Um home foi preso durante a ação da PolÃcia.
Em dezembro do ano passado 20 mil peças de roupas adulteradas foram aprendidas, também em Jaraguá. De acordo com a PolÃcia Civil, as peças estavam avaliadas em R$ 1 milhão. Apenas está operação, cumpriu 11 mandatos de busca e apreensão.
A reportagem do O Hoje entrou em contato com a Decon, solicitando um balanço das apreensões realizadas durante este ano. Mas a delegacia apenas informou que as operações são frequentes, e por conta da ausência do titular responsável, os dados não poderiam ser levantados a tempo do fechamento desta edição.