Nesta quinta-feira (29) equipes do Procon Goiás e da
Delegacia do Consumidor (Decon) deram seguimento a uma fiscalização em um posto
de gasolina no bairro de Vila Abajá, em Goiânia. A ação partiu de uma denúncia,
feita por um consumidor que acusava o estabelecimento de comercialização de
combustível adulterado.

A ação faz parte de uma operação conjunta dos dois órgãos. Nos
seis primeiros meses do ano, equipes do Procon Goiás fiscalizaram 358 postos de
combustível em 34 municípios goianos. Ocorrida por meio de força de convênio
com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a ação
resultou na produção de 132 autos de infração. Ainda não há previsão para que o
laudo fique pronto. Caso seja comprovada adulteração, o proprietário pode ser
autuado ou ter o estabelecimento interditado.  

Foram coletadas ainda mais de 70
amostras de combustíveis, com o objetivo de constatar a qualidade do
combustível vendido em Goiás. O material seguiu para o Laboratório de Métodos
de Extração e Separação da Universidade Federal de Goiás – Lames onde deve ter
sua qualidade e verificação quanto a adulteração atestada. Os laudos emitidos vão
servir como provas para a ANP, em caso de responsabilização frente a violação
de normas.

Segundo o gerente de fiscalização do Procon Goiás, Marcos Rosa,
foram feitos testes superficiais de qualidade em amostras de etanol, gasolina
comum e óleo diesel. Os resultados não mostraram irregularidades. O intuito foi
checar a quantidade de etanol misturado à gasolina (27%) e detectar se havia
impureza na composição. Além disso foi feito o chamado teste da bomba baixa, com
a finalidade de descobrir se o volume abastecido era inferior ao valor pago
pelo consumidor e mostrado no painel da bomba. Os resultados foram negativos.