UFG sofre com falta de investimento
O grande desafio da nova gestão será administrar a instituição no decorrer de um governo que não tem o propósito de investir nas universidades
O reitor da Universidade
Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, eleito para o quadriênio 2018/2022 (janeiro a janeiro), declarou que o grande desafio da nova
gestão será administrar a instituição no decorrer de um governo que não tem o
propósito de investir nas universidades como o anterior. “Naquela época
tínhamos políticas públicas que permitiam o crescimento. Agora, temos um
cenário adverso, mas criaremos uma frente de luta pela permanência das
conquistas que a universidade teve até aqui”, afirmou o professor.
Para Edward Madureira, outro desafio é a dimensão da
universidade. “Tínhamos pouco mais de mil professores em 2006 e quase 13 mil
estudantes, além de poucas unidades no interior. Hoje somos a oitava maior
universidade do País”, esclarece. Atualmente a universidade tem projetos e pesquisas que podem
ser usadas para o crescimento de Goiás.
Eleito nesta quinta-feira (29) pela terceira vez
consecutiva, Edward Madureira e a vice, Sandramara Matias, tiveram 5.762 votos.
Ao todo, 9.661 integrantes da comunidade acadêmica participaram do pleito.
Votos brancos e nulos somam 504. A chapa contou com o apoio do atual reitor,
Orlando Afonso Valle do Amaral, que segue no cargo até janeiro de 2018.
Também concorriam à vaga o doutor em Zootecnia pela Unesp,
Reginaldo Nassar Ferreira, que teve 888 votos, e Romualdo Pessoa Campos Filho,
que é doutor em Geografia no Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (Iesa),
contando com 364 declarações de apoio.