Filme de Estudante da UEG é selecionado pelo Snapcine
Plataforma tem como objetivo divulgar obras do cinema nacional
Não faz muito tempo desde que a
Snapcine entrou no ar. A plataforma de streamings de vídeo que permite aos usuários assistir a obras audiovisuais a
partir de um catálogo voltado para filmes e séries brasileiras, além de
documentários e curtas-metragens exclusivos, incluiu no catálogo
seu primeiro filme goiano. O curta “Perambulação”, mais recente produção do Coletivo Cabeça de Câmera e fruto de parceria
com a Sublimação Filmes, é o quarto curta-metragem dirigido pelo estudante de
Cinema e Audiovisual da UEG, Samuel Peregrino, faz parte de um contrato assinado
com os curadores da plataforma.
A produção teve orientação do
professor Rafael de Almeida. O curta-metragem foi lançado na sexta-feira, dia
28 de julho no CINE UFG, durante a 3º edição da Curta Goyas, além da internet. A
trama narra a história de Nathanael (Tiago Rener), um jovem sonâmbulo que não
consegue distinguir sonho e realidade e tem sempre o mesmo pesadelo. Ele
procura a ajuda do excêntrico doutor Coppelius (Carlos Brandão) que lhe promete
ajuda usando estranhos aparatos.
Após alcançar bons resultados em
festivais de cinema ao redor do país com as produções “Dejejum”, “Ensaio sobre
um fim de mundo” e “Imbilino vai ao cinema”, o diretor e roteirista Samuel
Peregrino tem interesse em seguir um caminho inverso. Para ele, o próximo passo
agora é lançar seu filme inicialmente na internet e depois tentar a janela de
festivais de cinema.
Os festivais seguem sendo as
principais portas de exibição e escoamento da maior parte das produções do
cinema nacional. Todavia, os públicos ainda são seletos, tendo em sua maioria a
presença de estudantes, críticos e profissionais da área. Após o lançamento da
Netflix, uma série de outras plataformas ganharam espaço. Com o Snapcine não
poderia ser diferente. Pensando nisso, os usuários tem livre acesso à parte do
conteúdo online gratuitamente em smartphones, tablets, PCs, Smart TVs e TVs com
dispositivo Chromecast. O serviço sobrevive graças à publicidade e com metade
do valor cobrado pela exibição retornando ao realizador ou produtor.