China quer investir em Goiás
Entre os pontos estratégicos do programa estão a atenção às questões de tributação, financiamento, desburocratização e desenvolvimento da cadeia produtiva
A Câmara Brasil-China quer desenvolver contato entre
empresários goianos e chineses com objetivo de
implantar em Goiás empresas para
fabricação de equipamentos e insumos de
energia solar fotovoltaica.
“Estamos abertos para os empresários que desejam
investir em energias renováveis em Goiás, completa o secretário”, afirmou
o secretário do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e
Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha, que esteve reunido na
tarde desta segunda-feira (7) com a vice-presidente da Câmara de Comércio e
Indústria Brasil-China, Uta Schwietzer. O
assunto girou em torno do interesse da China em realizar parceria com o Governo
de Goiás dentro do Programa Goiás Solar coordenado pela Secima.
Programa Goiás Solar
O Programa Goiás Solar é parte do esforço do Governo para a
elaboração de políticas públicas e adoção de medidas que incentivem o consumo e
a geração de energias limpas e renováveis, especialmente a solar, valorizando
os recursos naturais estratégicos para o crescimento sustentável da economia
goiana, o desenvolvimento de novos negócios, a geração de empregos, a
preservação ambiental e o incentivo da cadeia produtiva.
Entre os pontos estratégicos do programa estão a atenção às
questões de tributação, financiamento, desburocratização, desenvolvimento da
cadeia produtiva, educação e comunicação, com foco no alinhamento entre
política de estado e municípios. Atende aos interesses dos segmentos públicos,
privado, universidade e sociedade com foco em energias de fontes renováveis.
Entre as principais ações já realizadas pelo programa estão
a isenção de ICMS para micro e mini geração, a simplificação do licenciamento
ambiental para os empreendimentos de energia solar fotovoltaica; a isenção de
ICMS para os insumos e equipamentos necessários para a instalação de micro e
mini geração; a instalação de placas de geração de energia fotovoltaica nas
casas de habitação social (Agehab) ; linhas de crédito exclusivas da Goiás
Fomento para o financiamento; e questões de desburocratização.