Chacrinha é homenageado por seu centenário de nascimento
Stepan Nercessian dá vida ao saudoso apresentador, em programa especial que vai ar na noite de hoje (6), na Rede Globo
*Flávia Popov, especial para o Online
O ‘Velho Guerreiro’ faria 100 anos no próximo dia 30 de setembro, e seu
centenário não passaria despercebido na TV brasileira, que contou com seu carisma
e sua animação entre 1982 e 1988 (ano de sua morte), nas tardes de sábado. O ‘Cassino
do Chacrinha’, comandado por Abelardo Barbosa, será relembrado em um especial
que irá ao ar, nesta noite, na Rede Globo. Stepan Nercessian – e grande elenco
– darão ‘vida’ ao programa, que começa após a novela ‘A Força do Querer’.
Adultos e crianças que viveram naquela época podem se recordar do ‘Cassino
do Chacrinha’, marcado principalmente pelohiláriosbordões – como “Teresinha!”, “Vocês querem bacalhau?”,“Eu
vim para confundir, não para explicar!”e“Quem não se comunica, se trumbica!”.Também
é impossível não se lembrar de Carlos Imperial,Aracy de Almeida,Rogéria,Elke Maravilha, Pedro
de Lara – dentre
muitos outros –, jurados do programa, e das charmosas chacretes, as dançarinas de palco –Rita Cadillac, Índia
Amazonense, Fátima Boa Viagem, Suely Pingo de Ouro, Fernanda Terremoto e
Cristina Azul eram algumas delas.
Nercessian já havia interpretado o Velho Guerreiro em‘Chacrinha,
O Musical’, que
estreou em 14 de novembro de 2014, e já percorreu diversas partes do Brasil –
Goiânia também já foi palco para o musical.
Ontem
(5), no ‘Conversa com Bial’(Rede Globo), Stepan Nercessian, convidado do programa, falou
ao jornalista sobre o prazer e a alegria em dar vida ao Chacrinha. “É muito
divertido lembrar, principalmente, de alguns detalhes como o fato de ele ficar
fazendo ‘barulho’ com o boca, o tempo todo, temendo algum problema com o som do
‘My Boy’; ele queria ‘testar’ o som a todo momento. Era muito engraçado! E ele
fazia isso até no meio das atrações musicais”, relembrou, com humor, o ator,
que disse mais: “Ele colocava a roupa do Chacrinha, que era pesada,
feita por ele e outros figurinistas, e tinha que bater asas antes de entrar no
ar. Vestia duas cuecas, porque tinha medo de se ‘borrar’ todo no ar. Ele tomava
dois remédios: um para ir ao banheiro e outro para sair do banheiro” (risos).