Em resposta à Portaria 1.129, responsável por promover
mudanças em procedimentos e critérios de fiscalização contra o trabalho análogo
à escravidão, auditores-fiscais do trabalho no Estado organizam uma paralisação
de suas atividades nesta quarta-feira (25). A suspensão deverá ser acompanhada
de manifestações e ao que tudo indica, um grande número de adeptos.

A autoria-fiscal do trabalho solicita a revogação da
portaria a fim de alterar a definição conceitual do trabalho escravo, visando
maior fiscalização e resgate de trabalhadores. A reunião do movimento será na
sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás, no Setor Sul, nesta quarta-feira (25) a partir das 9h30.

Alvo de críticas de diversos segmentos, como o Ministério
Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a portaria
publicada pelo governo Michel Temer também foi atacada por organizações internacional
como a ONU e a Organização Internacional do Trabalho. De acordo com o MPT, com
a publicação da portaria, aproximadamente 90% dos processos e investigações
sobre trabalho escravo deixam de ser validadas em analogia à escravidão.

SERVIÇO:

Paralisação geral da Auditoria-Fiscal do Trabalho em Goiás

Quando: 25 de outubro (Quarta-feira)

Horário: 9h30

Local: auditório da sede da Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego em Goiás (Edifício Genebra – Av. 85, 887 – St. Sul, Goiânia)