Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), o
Ministério do Planejamento divulgou dados que apontam uma proposta diferente ao
que havia sido anunciada anteriormente quanto ao reajuste do salário mínimo.
Menor que a proposta anterior, que falava em um aumento para R$ 969, a previsão é de uma pequena diminuição, mas que promete fazer diferença no bolso do trabalhador, reduzindo o valor para R$ 965.

A mesma proposta estabelece uma manutenção no esperado do
governo no que diz respeito ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que
a princípio deveria crescer cerca de 2%. Para a inflação o governo espera um
aumento de 4,2% em 2018; quanto ao O Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC),
os números giram em torno de 4,3% – um aumento de 0,01%.

A taxa de juros, Celic, deverá sofrer uma redução. O que
estava planejado para 8% ao ano, agora deverá ser de 7,25%. Questionado sobre o
rombo nas contas públicas, o Ministro Dyogo Oliveira disse que o governo ainda
não tem dinheiro suficiente em caixa para cobrir o déficit, que possui uma
dívida de 159 bilhões. Para conseguir consertar tal prejuízo o governo
anunciará ainda hoje medidas provisórias que propõem um pacote de contenções de
gastos, que mexe no que é pago aos servidores públicos.

O presidente Temer sugere o congelamento do reajuste salarial
e o aumento da contribuição previdenciária de quem é servidor e ganha acima de
R$ 5 mil. A edição das medidas desafia o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.