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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Funcionário Fantasma

Ex-vereadores de Goiânia são acionados por improbidade

Dois ex-vereadores pela capital goianiense foram acionados por improbidade administrativa, quando foram coniventes com a situação de um funcionário fantasma.

Postado em 28 de novembro de 2017 por Dayrel Godin
Ex-vereadores de Goiânia são acionados por improbidade
Dois ex-vereadores pela capital goianiense foram acionados por improbidade administrativa

Rixard Nixon de Menezes e Charles Bento Evangelista, ex-vereadores por Goiânia, e seus
respectivos chefes de gabinete Bruno Diniz Machado e Alessandro Porto Batista,
foram acionados pelo promotor de Justiça Fernando Krebs, por ação de
improbidade contra os ex-vereadores de Goiânia que permitiram e foram
coniventes com a situação de funcionário fantasma do também acionado Gustavo
Rocha Nápole.

A ação surgiu a partir da situação com o funcionário
fantasma, que trabalho entre junho de 2013 e dezembro de 2016. Funcionário
efetivo do Município, Nápole foi contratado em 2008 e colocado à disposição da
Câmara para prestar serviços nos gabinetes dos parlamentares, enquanto era
servidor da empresa Atento Brasil, cumprindo jornada de trabalho das 9 horas às
18h48 min, o que gerou prejuízo aos cofres públicos em quase R$ 550 mil.

O promotor explica que Gustavo foi posto à disposição do
gabinete do ex-vereador Charles Bento em 2013. Dois meses depois, foi designado
para exercer uma função gratificada no gabinete do então vereador Richard
Nixon. No ano seguinte, por solicitação do vereador Clécio Alves, a cessão de
Gustavo foi mantida, o que aconteceu também em 2015 e 2016, quando foi
novamente colocado à disposição dos dois vereadores alternadamente.

Durante o período, o funcionário recebeu sem trabalhar, pois
era gestor de clientes na empresa Atento Brasil, entre 2004 e 2016.

A investigação do promotor constatou que as folhas de
frequência de Gustavo na Câmara registravam o cumprimento de carga horária de
oito horas semanais, sem atrasos, assinadas pelos então chefes de gabinete.

Os vereadores e seus assistentes imediatos informaram
falsamente aos setores competentes da Câmara que Gustavo estava trabalhado
normalmente de junho de 2013 a dezembro de 2016, o que o proporcionou o
recebimento indevido de salários, como aponta a ação.   

Foto: Reprodução/Ministério Público de Goiás

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