Em 2016, das 5,4 milhões de
pessoas de 14 anos ou mais de idade em Goiás, 254 mil (4,7%) realizaram algum tipo de trabalho na produção de
bens para próprio consumo; 1,5 milhão (27,7%) realizaram cuidado de pessoas;
4,4 milhões (81,5%) realizaram afazeres
domésticos e 275 mil (5,1%) fizeram trabalho voluntário. Em Goiânia, de 1,2
milhão de pessoas de 14 anos ou mais de idade, 24
mil (2,0%) realizaram algum tipo de trabalho na produção de bens para próprio
consumo; 279 mil (23,0%) realizaram
cuidado de pessoas; 924 mil (76,3%) realizaram afazeres domésticos e 67 mil
(5,5%) fizeram trabalho voluntário.

Ainda segundo o levantamento, em 2016, 33,0% das mulheres em
idade de trabalhar realizaram atividades de cuidado de moradores do domicílio ou de parentes não moradores em
Goiás. Entre os homens esta proporção era de 20,8%. Em Goiânia, esses números
eram 27,2% para mulheres e 18,2% para
homens. No recorte por idade, em Goiás, 43,4% das mulheres entre 25 e 49 anos
haviam realizado atividades de cuidados,
enquanto apenas 29,7% dos homens desta faixa haviam se dedicado a tais
atividades. Entre os homens de 14 a 24 anos, a taxa
de realização de cuidados era de 14,1% e a das mulheres era de 30,7%.

Em 2016, 81,5% da população
goiana (4,4 milhões de pessoas) de 14 anos ou mais de idade tinha realizado afazeres domésticos no domicílio
ou em domicílio de parente. Enquanto 91,2% das mulheres realizaram tais
atividades, a proporção masculina era de 71,2%.
Em Goiânia, das 924 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade tinha realizado
afazeres domésticos no domicílio ou em
domicílio de parente, 85,6% das mulheres e 65,5% dos homens.

Mulheres são maioria em todas as
formas de cuidado de pessoas

Na comparação por sexo, em Goiás
e Goiânia, a taxa de realização de cuidados de pessoas pelas mulheres (86,3% em Goiás e 80,6% em
Goiânia) superava a dos homens (64,9% em Goiás e 69,9% em Goiânia), assim como
a taxa de auxílio em atividades
educacionais (76,5% e 71,2% para as mulheres e 64,2% e 63,2% para os homens em
Goiás e Goiânia respectivamente). Nas
demais atividades, os percentuais são menos discrepantes, mas sempre superiores
para as mulheres.

Considerando-se a condição no
domicílio, a taxa de realização de cuidados de moradores para mulheres foi
maior entre cônjuges (39,7% em Goiás e
35,3% em Goiânia), seguidas pelas responsáveis pelo domicílio (30,1% em Goiás e 28,1% em Goiânia) e pelas filhas
ou enteadas (27,5% em Goiás e 20,8% em Goiânia). 

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