Total de matrículas nos ensinos fundamental e médio na rede pública cai em 2017
Este ano, segundo o levantamento, o total de alunos matriculados no ensino fundamental em escolas públicas foi de 22,05 milhões, o que representa uma queda de 1,62% em relação a 2016
O número de alunos matriculados
em escolas públicas no ensino fundamental e no ensino médio em 2017 caiu, mas
houve aumento nas matrículas de creches e pré-escola, bem como na educação
especial. Os dados são do Censo Escolar da Educação Básica 2017, divulgado hoje
(26) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep).
Este ano, segundo o levantamento,
o total de alunos matriculados no ensino fundamental em escolas públicas foi de
22,05 milhões, o que representa uma queda de 1,62% em relação a 2016. No ensino
médio, foram 6,68 milhões em 2017, queda foi de 2,85% na comparação com o ano
passado.
O número de alunos matriculados
em creches da rede pública subiu 6,8%, chegando a 2,2 milhões. Na pré-escola,
também houve aumento no número de alunos matriculados, com um total de 3,87
milhões e crescimento de 2,64% em relação a 2016. A Educação de Jovens e
Adultos (EJA) registrou um aumento de 4,1%, com 2,92 milhões estudantes
matriculados em 2017.
Em todas as etapas, o total de
matrículas na rede pública este ano chegou a 37,75 milhões, leve redução de
0,5% na comparação com 2016. Na educação especial, voltada para o atendimento
de alunos com necessidades especiais, foi registrado aumento no número de
matriculas em todos os segmentos.
Censo
O levantamento do Inep detalha o
número de matrículas iniciais na educação básica das redes públicas municipal e
estadual de ensino, que abrangem a creche, pré-escola, os ensinos fundamental e
médio, a EJA e a educação especial. Os dados incluem as áreas urbana e rural e
a educação em tempo parcial e integral.
A segunda etapa do Censo Escolar
2017 terá início no próximo mês, quando serão coletados os dados sobre o
rendimento e o movimento escolar dos alunos.
O Censo Escolar é feito
anualmente, sob coordenação do Inep. Segundo o órgão, a ferramenta é
indispensável para que os atores educacionais possam compreender a situação
educacional do país, das unidades federativas, dos municípios e do Distrito
Federal, bem como das escolas e, com isso, acompanhar a efetividade das
políticas públicas.
Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução