Juceg faz balanço positivo
Junta Comercial do Estado de Goiás registra aumento de 17% no número de novas empresas
Venceslau Pimentel
Ao fazer um balanço das atividades da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), em 2017, o presidente do órgão, Rafael Lousa, disse que os números apresentados superaram as expectativas, diante da crise econômica que afetou o país e, por consequência, Goiás. “Mas a avaliação que a gente faz é extremamente positiva, neste ano de 2017, com muitas realizações”, disse ele ontem, em entrevista ao O Hoje.
Segundo ele, o que foi “plantado em 2015 e 2016”, no auge da crise econômica, se colhe neste ano. No período, afirmou ter sido necessário flexibilizar a legislação, avançar na modernização dos órgãos de registro, em parcerias com as demais secretarias de Governo e com o setor produtivo. “A gente conseguiu avançar, e os frutos vieram bastante consistentes em 2017”, afirmou.
No ano foram abertas de 20 mil novas empresas, o que representa um avanço de 17,3% em relação aos 17.036 negócios constituídos em 2016. O desempenho revela uma taxa de natalidade empresarial de 55 novas empresas/dia ou 2,2 empresas/hora neste ano, conforme dados da Juceg.
Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Caldas Novas lideraram o ranking de novas inscrições em 2017. De cada três empresas abertas, uma foi constituída por uma empresária. O número de mulheres à frente de novos negócios foi de 33% neste ano, contra a média de 29% registrada no ano passado.
O Programa Goiás Mais Competitivo e Inovador, instituído pelo governador Marconi Perillo para melhorar a gestão pública, estabelecia uma meta de 15 mil aberturas de empresas para 2017. O resultado alcançado pela Juceg é 33,3% maior que o estipulado.
Os números positivos mostram uma estratégia focada na gestão por resultados; a desburocratização do ambiente de negócios, com a virtualização de processos e a implantação de novas ferramentas digitais, como o Portal do Empreendedor Goiano e novos sistemas de atendimento e integração dos serviços públicos oferecidos pela Juceg.
Tudo isso contribuiu para que o tempo médio para constituição de uma empresa em Goiás fosse reduzido em 22 vezes. Em 2016, gastava-se em média 7,5 dias para abrir uma empresa. A partir de 2017, o prazo médio caiu para menos de 6 horas, sendo que, em 60% dos casos, é possível abrir uma empresa em até 2 horas.
Rafael Lousa considera que estes resultados foram possíveis pela união entre os esforços de inovação e simplificação empreendidos pela equipe da Juceg, com apoio de outros setores do Governo e sob a liderança do governador, somados ao espírito empreendedor do povo goiano que confiou no Estado e fez seus investimentos. “Certamente esta união produzirá ainda melhores resultados em 2018”, destaca.