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domingo, 24 de novembro de 2024
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Resultados

Produção industrial cresce em 8 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

Goiás teve taxa negativa de -0,6%

Postado em 11 de janeiro de 2018 por Victor Pimenta
Produção industrial cresce em 8 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE
Goiás teve taxa negativa de -0

O crescimento de 0,2% da produção industrial de outubro para
novembro reflete resultados positivos em oito dos 14 locais pesquisados, na
série com ajuste sazonal. Os números da produção industrial de novembro foram
divulgados hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).

Eles indicam que os avanços mais acentuados ocorreram no
Espírito Santo, com expansão de 5,8%, resultado 5,6% maior que a média
nacional. Esta é a segunda expansão consecutiva no estado e com ela o acumulado
nesse dois meses teve um ganho de 7%.

O segundo maior resultado positivo deu-se na Bahia, que
cresceu 3,5%, eliminando parte da perda de 8% acumulada em setembro e outubro;
seguido de Pernambuco (2,6%), após dois meses de queda; e Minas Gerais que, com
alta de 2,4%, recuperou parte da redução de 3,4% acumulada entre julho e
outubro de 2017.

O Rio Grande do Sul, com alta de 1,4%, Pará (1,1%), São Paulo
(0,7%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices
positivos em novembro, sendo que os três primeiros fecharam com resultados maiores
que a média nacional.

Já entre as seis regiões com queda na produção, os resultados
negativos mais intensos em novembro foram anotados no Amazonas (recuo de 3,7%)
e Rio de Janeiro, que, ao cair 2,9%, eliminou parte da expansão de 13,3%
acumulada entre agosto e outubro.

O Ceará fechou com redução de 2,3%. As demais taxas negativas
foram no Paraná (-0,9%), Goiás (-0,6%) e Santa Catarina (-0,1%).

Acumulado

Quando analisado o crescimento da indústria no resultado
acumulado de 2017, frente ao período janeiro/ novembro de 2016, o crescimento
de 2,3%, verificado na média da indústria a nível nacional, reflete avanço nos
parques fabris de 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE.

O destaque é a expansão de 10,5% no Pará, impulsionada pela
extração de minério de ferro. Também houve avanços acima da média nacional no
Paraná (4,8%), Goiás (4,6%), Mato Grosso (4,5%), Santa Catarina (4,5%), Rio de
Janeiro (3,9%), Amazonas (3,2%), São Paulo (3%) e Ceará (2,4%).

Completam o conjunto de locais com resultados positivos nos
onze meses do ano, o Espírito Santo (2,3%), Minas Gerais (1,8%) e Rio Grande do
Sul (0,5%).

Nesses locais, segundo o IBGE, o maior dinamismo foi
particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em
especial os voltados para o setor de transportes, construção e agrícola); de
bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e
derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e
eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não duráveis
(calçados, produtos têxteis e vestuário).

A Bahia, com queda de 2,7%, teve o recuo mais intenso no
índice acumulado no ano, pressionada pela queda nos setores de coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis. A Região Nordeste (-0,5%) e Pernambuco
(-0,5%) também acusaram taxas negativas.

Pará

O crescimento de 10,5% nos onze meses de 2017 no Pará foi
puxado pela expansão da extração de minério de ferro, que respondeu pela
elevação da produção industrial no estado também na comparação com novembro do
ano passado, que chegou a 10,7%.

Ao comentar os números da expansão industrial no Pará, o
gerente da pesquisa, André Macedo, disse que “os resultados da atividade
industrial, em qualquer comparação, são amplamente positivos, só ficando atrás
de Goiás, na comparação com novembro de 2016, onde o estado cresceu 17%”.

O pesquisador explicou que a extração de minério
de ferro (bruto ou beneficiado) tem grande importância na estrutura industrial
do Pará, onde “a atividade responde por 77% do total da indústria local e vem
sendo impulsionada pelo aumento das exportações”, finalizou. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/GovBA/Amanda Oliveira)

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