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quarta-feira, 19 de março de 2025
Nascimentos

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes eleva taxa de partos normais

Cumprindo o papel de assistir as gestantes, parturientes e puérperas, os enfermeiros obstétricos, uma especialidade profissional muito conhecida no mundo, tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil

Postado em 15 de janeiro de 2018 por Sheyla Sousa
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes eleva taxa de partos normais
Cumprindo o papel de assistir as gestantes

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Um turbilhão de emoções, como medo e insegurança, toma conta da cabeça de uma gestante no momento do parto, indicando a necessidade de apoio e cuidado especial. O suporte emocional de um profissional de saúde antes e no parto é determinante para que a experiência seja positiva e ocorra da maneira mais natural possível, como indica a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Política Nacional de Humanização (PNH).

Cumprindo o papel de assistir as gestantes, parturientes e puérperas, os enfermeiros obstétricos, uma especialidade profissional muito conhecida no mundo, tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, pelo fato de trabalhar com foco em uma boa evolução do parto, a fim de incentivar que as mulheres deem a luz sem intervenção cirúrgica.

Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), o serviço foi implantado no primeiro semestre de 2017 e já repercute positivamente. Segundo dados do setor de Qualidade da Maternidade, o número de partos normais realizados entre março e outubro de 2017 – período em que houve a atuação dos enfermeiros obstétricos – aumentou em 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Durante os oito meses, 1.248 partos normais foram realizados.

“É muito importante o suporte que esses profissionais oferecem às mulheres durante o processo do parto, mostrando-se próximos, preocupados e dispostos a cuidar e escutar a parturiente para a criação de laços de confiança e afeição. Isso resulta em maior facilidade na evolução do parto e redução de cesarianas desnecessárias, o que podemos confirmar com as taxas, que apontam o aumento de partos normais, conforme indica o Sistema Único de Saúde”, destaca a diretora operacional da MNSL, Ana Maria Caribé da S. Mello.

O resultado da implementação da Enfermagem Obstétrica na Maternidade não é medido apenas em números, mas também está associado à segurança e satisfação da parturiente. “O acompanhamento e a dedicação que recebi dos enfermeiros obstetras foi muito importante pra mim. Essa foi minha segunda gestação e como a primeira foi de gêmeos, o parto foi cesárea. Por isso, pensei que não conseguiria dar à luz sem cirurgia, mas consegui porque eles me incentivaram e me ajudaram até o fim”, relata Maria de Fátima Silva, que completa dizendo que a experiência do parto da filha caçula, que ocorreu em 18 julho deste ano, foi muito melhor do que a de sua primeira gravidez.

Enfoque

Além do conhecimento adquirido na especialização, a diferença entre um enfermeiro obstetra e um generalista está no olhar focado na paciente que se prepara para dar a luz. De acordo a gerente Rosa Bellucci, o enfermeiro assistencialista cuida do paciente voltado à prescrição médica, além de ter outros afazeres burocráticos, já o enfermeiro obstetra concentra-se em ajudar no momento da dor e ajudar no trabalho de parto, além de ser habilitado para examinar a gestante, verificar contrações, dilatações e demais alterações no funcionamento do organismo feminino no momento do parto. 

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