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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Atenção

Começa período do vírus que causa doenças respiratórias graves em bebês

Temporada de circulação do VSR na região Centro-Oeste começa em fevereiro. Sintomas são semelhantes aos de um simples resfriado, porém pode ser fatal em bebês prematuros

Postado em 5 de fevereiro de 2018 por Victor Pimenta
Começa período do vírus que causa doenças respiratórias graves em bebês
Temporada de circulação do VSR na região Centro-Oeste começa em fevereiro. Sintomas são semelhantes aos de um simples resfriado

A partir de fevereiro, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) começa a atingir com mais frequência a região Centro-Oeste. O agente biológico circula em cada região em uma determinada época do ano e é a principal causa de infecções respiratórias graves e hospitalizações recorrentes em crianças acima de dois anos e adultos saudáveis. Os sintomas são semelhantes aos de um simples resfriado, porém pode ser fatal em bebês prematuros. Recém-nascidos, com menos de 29 semanas, portadores de cardiopatia congênita, podem receber a imunização contra o vírus pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A época e os critérios de imunização podem variar de Estado para Estado.

A imunização contra o VSR também passou a ser incluída nos procedimentos obrigatórios oferecidos por planos de saúde privados, segundo atualização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os 10 países com maior número de nascimento de bebês prematuros, índice que coloca o país em posição semelhante aos países de baixa renda. O VSR é duas vezes mais comum que o rinovírus, segundo dados do estudo BREVI que acompanhou, por um ano, 303 bebês nascidos com ou abaixo de 35 semanas de gestação, em três centros de pesquisa: Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto.

O VSR geralmente circula nas estações de outono e inverno nos países de estações bem definidas, apesar de não estar relacionado a baixas temperaturas. Bronquiolite e pneumonia são suas formas frequentes de manifestação de infecção. A longo prazo, uma das suas consequências mais comuns é o chiado recorrente no peito, que pode perdurar até os 13 anos de idade. Não há tratamento específico para a infecção por VSR e, por isso, medidas profiláticas para evitar o contágio e a transmissão do vírus são essenciais.

Entre as medidas preventivas, incluem-se lavar as mãos frequentemente e sempre antes de tocar no bebê (o vírus permanece vivo nas mãos por mais de uma hora), evitar aglomerações; higienizar sempre os objetos do bebê (em superfícies não porosas, o vírus pode sobreviver por mais de 24 horas), evitar o contato do bebê com crianças mais velhas e adultos com sintomas de resfriados ou gripes e também evitar contato com fumantes e ambientes poluídos. 

O calendário de imunizações para bebês prematuros pode ser consultado no site da Sociedade Brasileira de Imunizações, a partir deste link.

Foto: Reprodução/Internet

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