Gasto de R$ 47 milhões com a Comurg é inadmissível
“Com a decisão de não acabar com a Comurg, vamos exigir uma mudança de comportamento de todos, do gari aos funcionários administrativos mais qualificados”, avisou Iris
Venceslau Pimentel
O prefeito Iris Rezende (MDB) disse nesta segunda-feira (19) que não vai fechar as portas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas considera inadmissível o gasto mensal de R$ 47 milhões.
“Todos acham que devemos acabar com a Comurg. Entendo que não podemos acabar com ela, porque milhares de famílias vivem em torno dos serviços daquela empresa”, afirmou em entrevista após prestar contas da prefeitura na Câmara de Vereadores.
Segundo ele, os gastos na companhia foram reduzidos em R$ 5 milhões, em 2017. “Com a decisão de não acabar com a Comurg, vamos exigir uma mudança de comportamento de todos, do gari aos funcionários administrativos mais qualificados”, avisou, sem descartar, porém, demissões.
A Comurg foi criada pela Lei Municipal nº 4.915, de 21 de outubro de 1974, mas só começou a funcionar efetivamente no início de 1979. É uma empresa de economia mista, com capital majoritário da Prefeitura de Goiânia, e foi instituída com a finalidade legal de executar os serviços de limpeza urbana em forma de concessão e de realizar investimentos dos programas de equipamento urbano e de infraestrutura, estudos e projetos vinculados aos referidos programas e bem assim aplicar seus próprios recursos nas mesmas finalidades, ou em atividades relacionadas com o desenvolvimento urbano da cidade de Goiânia.